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Mais um ciclo amargo: Citi projeta aperto para açúcar e etanol em 2026; os reflexos para SMTO3, RAIZ4 e JALL3

08 dez 2025, 14:26 - atualizado em 08 dez 2025, 14:47
usinas etanol açúcar citi
(iStock.com/Pituk Loonhong)

O ano de 2025 ficou marcado pela derrocada dos preços do açúcar na ICE, que atingiram o fundo do poço e tombaram 24% período. E para 2026, o Citi espera mais uma safra desafiadora, com preços fracos de açúcar e uma possível queda nos preços do etanol, comprimindo as margens dos players brasileiros.  

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Na Bolsa, São Martinho (SMTO3), Raízen (RAIZ4) e Jalles Machado (JALL3) amargaram quedas de 41,85%, 60,56% e 35,09% no acumulado do ano, respectivamente (até 11h54 desta segunda-feira, 8).  

Em 2026, o banco espera um maior impacto para Raízen (neutro e preço-alvo de R$ 1,30) frente a Jalles (compra e preço-alvo de R$ 4,50) e São Martinho (compra e preço-alvo de R$ 19), dada a melhor eficiência dos moinhos da SMTO3 e os grandes volumes de açúcar já hedgeados pela JALL3.  

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Por outro lado, os principais catalisadores positivos para os produtores dependem de uma possível mudança no mix de produção (redução do açúcar e aumento do etanol) e de uma eventual recuperação dos preços do petróleo, que poderia impulsionar o etanol, melhorando sua paridade energética em relação à gasolina.

“O mercado de açúcar apresenta maior volatilidade no primeiro trimestre do ano. Não acreditamos que será diferente neste ano, e oscilações de preço devem ser esperadas”, aponta o Citi em relatórios.

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“Com a safra do Hemisfério Sul terminando, os desenvolvimentos no Hemisfério Norte provavelmente vão ditar o comportamento dos preços nos próximos 6 meses. Esperamos que a demanda da China e seus níveis de importação aumentem diante do ambiente de preços mais baixos”, completam os analistas Arkady Gevorkyan, Eric G Lee, Maximilian J Layton, Anthony Yuen, Gabriel Barra e Pedro Barra.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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