Mais recomendado, fundo imobiliário anuncia nova oferta e quer pelo menos R$ 1,6 bilhão
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou em alta nesta quinta-feira (21), perto da máxima histórica, no pregão de ressaca das decisões de política monetária por Bancos Centrais, aqui e nos Estados Unidos.
Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa básica de juros (Selic) pela sexta vez seguida, para 10,75%. Desde o início do ciclo de corte de juros, em agosto de 2023, a Selic já caiu 3,0 pontos percentuais (p.p.).
O Ifix fechou com leve alta de 0,09% (após ajustes), aos 3.381 pontos, chegando a encostar na máxima histórica no movimento intradiário, de 3.383 pontos.
Entre os mais de 100 FIIs listados no índice, quem liderou as altas foi o Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11), de 3,26%.
O AEIC11 é um dos sete fundos com rendimento de dividendos acima da Selic nos últimos 12 meses, chegando a 15% (Veja os outros seis aqui).
Por outro lado, o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) fechou o pregão com a maior queda, de 2,68%, engatando a terceira desvalorização seguida.
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Com apetite, fundo imobiliário anuncia nova emissão de cotas
O fundo imobiliário XP Malls (XPML11), um dos mais recomendados para investir nos últimos meses e com dinheiro em caixa, quer mais.
Agressivo, após anunciar que colocou R$ 1,85 bilhão na mesa para comprar participações em seis shoppings administrados pela Syn Prop e Tech (SYNE3), o XPML11 anunciou uma nova rodada para captar recursos para tal operação, sendo a maior do ano.
Em comunicado, o XP Malls informou ao mercado que a sua décima primeira emissão de cotas pretende levantar, no mínimo, R$ 1,6 bilhão, acima do volume captado na emissão anterior, de mais de R$ 1 bilhão. A oferta pode chegar a R$ 2,0 bilhões.
O preço de emissão será de R$ 115,97 por cota, considerando a taxa de distribuição primária. Cotistas do FII posicionados nesta sexta-feira (22) terão direito de preferência na emissão.
O XPML11 encerrou o dia com ligeira queda de 0,05%, negociado a R$ 116,14 por cota.
Em sua carteira recomendada para março, o Itaú BBA destacou a captação recente que, segundo analistas, além de expandir participação em ativos que a gestão já conhece, deixou o caixa do XP Malls muito mais robusto para as obrigações financeiras.
Entretanto, eles chamaram a atenção para a alavancagem do FII, com saldo devedor de mais de R$ 660 milhões.