Política

Mais greve em SP: Motoristas de ônibus fazem paralisação nesta sexta-feira (1)

30 nov 2023, 12:22 - atualizado em 30 nov 2023, 15:51
Ônibus
Ato é em protesto a cancelamento das eleições do SindMotoristas, que representa os motoristas e cobradores de ônibus da cidade, pela Justiça (Imagem: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

*Essa reportagem foi atualizada às 15h41

Motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo anunciaram que entrarão em greve nesta sexta-feira, 1º de dezembro.

Segundo o atual presidente do SindMotoristas Valdevan Noventa, a ação é um protesto “convocado pela extinta comissão eleitoral (…) que se recusa acatar a decisão da Justiça pela suspensão da eleição da entidade, em duas sentenças, por identificar irregularidades no processo”.

Segundo o texto enviado à reportagem pela chapa de oposição, que usou o nome do sindicato, eles haviam vencido a eleição com cerca de 14 mil dos 20 mil votos. No entanto, essa vitória foi anulada em segunda instância pelo tribunal, após alegações de irregularidades apresentadas pela chapa opositora.

A chapa é encabeçada por Edivaldo Santiago. Há membros na diretoria do SindMotoristas que apoiam Santiago e a paralisação, tornando incerta o tamanho da adesão dos motoristas à greve.

O protesto marca a segunda paralisação no sistema de ônibus municipal em apenas dez dias. A controvérsia começou em 21 de novembro, quando os trabalhadores fecharam terminais durante as eleições sindicais.

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O grupo ligado à Edivaldo Santiago expressou frustração com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que cancelou duas audiências de conciliação relacionadas à suspensão das eleições. Eles alegam que o cancelamento do pleito é um desrespeito ao estatuto e à Constituição Federal.

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Atual presidente do Sindmotoristas repudia ação

O sindicato publicou uma nota em seu, afirmando que “repudia o uso ilícito da imagem da organização”. Leia abaixo:

“O Sindmotoristas repudia o uso ilícito da imagem desta organização sindical forte, combativa e independente, cujas ações são pautadas pelo respeito ao Estatuto Social do sindicato, aos trabalhadores que, neste caso, estão sendo usados como “massa de manobra“ e à Justiça que está sob pressão covarde desses baderneiros”