Mais de R$ 3 bilhões em dividendos, investimento na Petrobras (PETR4) e outros destaques desta segunda (29)
O prazo para receber dividendos e o pagamento de proventos de mais de 15 empresas, além da recomendação de investimentos na Petrobras (PETR4), são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (29).
Seis empresas têm “data com” programada para esta semana. São elas: Banestes (BEES3), Itaúsa (ITSA4), Itaú (ITUB4), Vivo (VIVT3), Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4).
Os acionistas com posição nessas ações nos dias previamente definidos terão direito aos dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) a serem distribuídos. O valor total a ser pago ultrapassa os R$ 2,5 bilhões.
Enquanto isso, 12 companhias pagam proventos a seus acionistas entre os dias 29 de maio e 2 de junho. Juntas, elas distribuirão cerca de R$ 909,4 milhões em proventos.
PETR4
O UBS-BB vê com ceticismo o recente rali da Petrobras (PETR4), que dispara 22% neste ano. O banco elevou o preço-alvo da ação preferencial da petroleira de R$ 20 para R$ 22 nos próximos 12 meses.
O preço implica potencial de queda de 17,9% ante o último fechamento. A recomendação é de venda.
No relatório, os analistas Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos se dizem surpreendidos positivamente pelos avanços recentes, que se mostraram menos negativos do que era esperado.
Porém, os analistas dizem que a política de dividendos, que deverá ser definida até junho, ainda segue nebulosa.
MULT3
O fundo imobiliário Pedra Negra Renda Imobiliária (FPNG11) concluiu a compra da fatia de 24,95% do shopping DiamondMall que ainda pertencia ao Atlético Mineiro.
Os outros 75,05% de um dos principais e mais rentáveis shoppings de Belo Horizonte são da Multiplan (MULT3).
A aquisição foi no valor de R$ 170 milhões, montante que fez o Pedra Negra captar recursos, conforme anunciado no início de março deste ano. O montante foi destinado à compra dessa participação no shopping.
BBAS3
O Bradesco BBI nota que o Banco do Brasil (BBAS3) dá sinais de que atingiu o seu pico de lucratividade.
Mesmo com o lucro de R$ 8,6 bilhões, elevação de 30% ante mesmo período do ano passado, a corretora destaca alguns aspectos negativos, como o resultado de intermediação financeira que caiu, “o que pode indicar que o banco pode ter atingido um ponto de inflexão de resultados no quarto trimestre”.
Em segundo lugar, “o índice de cobertura caiu significativamente para 203% (de quase 230% no 4T22), o que é visto como um potencial subprovisionamento no trimestre”, explicou o relatório.
O BBI também coloca que, embora se tenha visto uma leve deterioração da inadimplência no trimestre, a deterioração corporativa pode ter começado, o que reforça a tese de um ambiente macroeconômico mais desafiador para 2023.