Mais alta em 41 anos, inflação dos EUA sobe 8,6%
No mês de maio, a inflação nos Estados Unidos (também conhecida como Índice de Preços ao Consumidor ou CPI, na sigla em inglês) subiu 1%, ficando acima do registrado em maio (+0,3%) e das projeções do mercado, de alta de 0,7%.
Mas o que chamou atenção nos dados divulgados nesta sexta-feira (10), pelo Departamento do Trabalho americano, foi o acumulado em 12 meses: a alta foi de 8,6% – trata-se da mais alta taxa registrada desde dezembro de 1981.
Embora a alta nos preços tenha sido generalizada, os itens que mais pesaram no indicador foram os de moradia, combustível e alimentação. Só no mês passado, a gasolina subiu 4,1%, sendo que na base anual o produto acumula valorização de 48,7%. Os alimentos subiram 10,1% em 12 meses, seguidos por moradia (5,5%).
Já o núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, subiu 0,6% (pouco acima da expectativa de 0,5%); na base anual, a alta foi de 6%, em também linha com o consenso de +5,9%.
Sem os itens voláteis, o destaque vai para as tarifas aéreas, que seguem um movimento de alta: elas subiram 12,6% em maio ante alta de 18,6% no mês anterior.
A atenção agora fica voltada para como o Federal Reserve, o banco central dos EUA, vai receber esses dados. A alta na inflação pode levar o Fed a manter os reajustes nos juros. Desde março, o Fed já elevou a taxa básica em 0,75 ponto percentual.
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