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Maioria das startups oferta participação societária para atrair talentos

14 jan 2022, 11:46 - atualizado em 14 jan 2022, 11:46
Startup Escritório
Mais da metade das startups brasileiras usam a possibilidade de transformar funcionários em acionistas como estratégia para manutenção de talentos na alta gestão (Imagem: Unsplash/Israel Andrade)

Mais da metade das startups brasileiras usam a possibilidade de transformar funcionários em acionistas como estratégia para manutenção de talentos na alta gestão. Esse é um dado da pesquisa “Gente e Gestão para suportar o ecossistema de startups no Brasil” é o primeiro resultado da parceria voltada a estudos e inteligência de mercado com foco em empreendedorismo.

A parceria estratégica entre o Grupo de Inovação e Investimentos Sai do Papel e a Visagio, plataforma global de transformação e desenvolvimento de negócios, tem como principal propósito a criação de estudos e inteligência de mercado com foco em startups.

Para Carlos Junior, CEO do Grupo Sai do Papel e curador geral do Rio Innovation Week (RIW), “o sucesso de uma startup está intrinsecamente relacionado à capacidade de manter seus talentos, e essa pesquisa oferece um retrato minucioso sobre os caminhos que o mercado percorre para isso”.

De acordo com o levantamento, 59% das startups brasileiras utilizam mecanismos de stock option ou equity como incentivo de longo prazo para manutenção de talentos. Esse percentual varia de acordo com o nível de maturidade do negócio, de 44% entre as empresas que estão em fase de ideação/ MVP até 75% nos empreendimentos mais maduros.

Junior acrescenta que as startups mais maduras tendem a ser até mais agressivas para manter as pessoas que fazem diferença. Sendo um fator de aproximação o estágio de negócio e não o número de colaboradores ou o faturamento como é comum de se pensar.

Vesting

Entre as startups consultadas, 56% têm mecanismos de vesting (intervalo durante o qual o funcionário realiza a aquisição gradual de participação na empresa), sendo 2 anos e 3 anos os tempos mais praticados.

Em 52% dos empreendimentos há cliff (tempo mínimo que um colaborador precisa permanecer para ter direito a comprar ações) e 69% responderam que trabalham com prazo mínimo igual ou inferior a dois anos.

A pesquisa contou com 176 startups, sendo 121 da região Sudeste, 24 do Nordeste, 17 do Sul, 8 do Centro-Oeste e 6 da Região Norte. O índice de confiabilidade é de 95%, e a margem de erro é de 7%.

Carlos Alecrim, COO do Grupo Sai do Papel, finaliza que no mercado brasileiro de startups existe uma carência relacionada a dados analíticos que sustentem as tomadas de decisão e apoiem a gestão dos negócios. Por isso, o lançamento da pesquisa é o primeiro passo de uma nova frente de negócios para Sai do Papel e Visagio.

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