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Maiores empresas de ETFs perdem terreno em lançamentos de 2020

04 jan 2021, 19:25 - atualizado em 04 jan 2021, 19:25
ETF
Os 20 maiores ETFs lançados em 2020 em total de ativos dos fundos incluem apenas três produtos da BlackRock e nenhum da Vanguard ou State Street (Imagem: Pixabay/viarami)

Três grandes empresas há muito tempo respondem pela maior parte da indústria de fundos de índice, que movimenta US$ 5,4 trilhões nos Estados Unidos, mas suas últimas ofertas foram escassas em um ano recorde para lançamentos de produtos.

Os 20 maiores ETFs lançados em 2020 em total de ativos dos fundos incluem apenas três produtos da BlackRock e nenhum da Vanguard ou State Street, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Essas potências ainda administram 81% dos fundos em produtos dos EUA. Mas, à medida que liberam menos novos fundos, bancos como JPMorgan Chase e Goldman Sachs têm reforçado sua presença em ETFs, enquanto empresas menores estão atraindo muito dinheiro.

“Alguns desses lançamentos dão uma visão do futuro, onde novos nomes sobem na lista”, disse Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg Intelligence.

Mais de 300 novos ETFs começaram a ser negociados em 2020, impulsionados por um processo de aprovação simplificado para novas ofertas conhecido como regra ETF. É um número recorde e representa um salto em relação aos 257 estreados em 2019. No ano passado, os 20 maiores captaram quase US$ 10 bilhões.

O ETF BetaBuilders US Mid Cap Equity (BBMC), do JPMorgan, atraiu a maior parte dos fundos entre os lançamentos de 2020, encerrando o ano com US$ 1,3 bilhão em ativos totais após sua estreia em abril.

Um produto da BlackRock ficou em segundo lugar: o ETF iShares 0-3 Month Treasury Bond (SGOV), com US$ 870 milhões.

Outros fundos de peso incluem ofertas de empresas com menos domínio no mercado de ETFs: Cabana Group, First Trust Advisors e AdvisorShares Investments.

“Tínhamos a regra ETF e todos esses modelos semitransparentes ativos sendo aprovados, o que diminuiu as barreiras de entrada”, disse Jillian DelSignore, diretora da Lakefront Advisory. “Essas mudanças regulatórias tornaram muito mais fácil colocar produtos no mercado.