Dilma Rousseff

Maia ironiza Dilma por critica à Eletrobras ao lembrar prejuízo de R$ 200 bi causado por MP

22 ago 2017, 21:04 - atualizado em 05 nov 2017, 13:57

Rodrigo Maia

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou nesta terça-feira (22) a notícia da privatização da Eletrobras, estatal do setor elétrico que controla empresas como Furnas e Chesf. Maia classificou a decisão do governo Michel Temer de “histórica” e disse que não importa se a gestão da empresa é pública ou privada. “Para mim, essa é uma notícia histórica.

O governo brasileiro precisa existir para atender as pessoas que precisam do governo. A decisão da Eletrobras vai nessa linha, não tem nenhuma necessidade do governo de ter o controle e a gestão da Eletrobras.

O mais importante não é saber se a gestão é pública ou privada, é saber se o cidadão na ponta está sendo atendido”, afirmou. Maia aproveitou a notícia para atacar a ex-presidente Dilma Rousseff, que criticou a decisão do Palácio do Planalto. Na opinião da petista, a privatização ameaça a segurança energética do País.

“A gente viu nos últimos tempos, no governo da presidente Dilma, que o controle dessas empresas foi desastroso. A declaração da (ex-)presidente me dá muito conforto na decisão de privatizar. Se na opinião dela há um risco para o setor de energia, eu digo o contrário”, ironizou.

O presidente da Câmara relembrou a decisão de Dilma de editar a MP 579, assinada em 2012, que obrigou as usinas hidrelétricas a trocarem tarifas acima de R$ 100 por megawatt-hora por um preço ao redor de R$ 30. “A MP 579 quebrou o setor de energia. É um bom exemplo do catálogo que estamos organizando de decisões catastróficas, que gerou prejuízo de R$ 200 bilhões”, complementou.

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