Política

Maia defende aprovação de reforma tributária como único caminho para retomada do crescimento

18 fev 2020, 20:49 - atualizado em 18 fev 2020, 20:49
Rodrigo Maia
Maia argumentou ainda que a base da sociedade e os servidores públicos deram sua parcela de esforço para reativar a economia na reforma da Previdência, já aprovada (Imagem: Facebook/Rodrigo Maia)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira a reforma tributária como “único caminho” para a retomada do crescimento econômico do país.

Maia argumentou ainda que a base da sociedade e os servidores públicos deram sua parcela de esforço para reativar a economia na reforma da Previdência, já aprovada. Os funcionários do Estado também devem dar sua contribuição na reforma administrativa, em fase final de discussão pelo governo para seguir ao Congresso.

“A reforma tributária é o único caminho para que o Brasil volte a crescer. Não adianta a (reforma da) Previdência, não adianta a administrativa, o Brasil só vai crescer 3%, 4% de forma sustentável se a gente fizer a tributária”, afirmou, argumentando que a reforma da estrutura do Estado deve tirar recursos da economia, ao passo que a reformulação do sistema de tributos e impostos permitirá um aumento dos investimentos.

“Nas reformas administrativa e previdenciária, o servidor público e o cidadão que ajudaram com o Brasil”, afirmou. “Agora, na hora que a gente caminha para a administrativa não vai caminhar para a tributária? Significa que a conta está toda concentrada na base da sociedade e do servidor público. Os empresários não vão ajudar?”, ponderou.

Na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que seria apresentado nesta terça a proposta final da reforma administrativa. A expectativa é que ela seja enviada ainda nesta semana ao Congresso Nacional.

A reforma tributária, por sua vez, terá uma comissão mista no Congresso, com a missão de encontrar uma proposta de consenso entre senadores e deputados. Ainda em fase de indicação de membros, a comissão não terá o poder de avançar na tramitação da reforma.