Política

Maia comemora aprovação de auxílio emergencial de R$ 600 pela Câmara e pelo Senado

30 mar 2020, 22:09 - atualizado em 30 mar 2020, 22:09
Rodrigo Maia
Por meio de suas redes sociais, ele disse que agora os parlamentares devem fiscalizar a aplicação dos recursos para que cheguem aos beneficiários o mais rapidamente possível (Imagem: Câmara dos Deputados/Luis Macedo)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comemorou a aprovação, pela Câmara e pelo Senado, do auxílio emergencial por três meses a pessoas de baixa renda, no valor de R$ 600.

A proposta foi aprovada pelo Senado nesta segunda-feira (30), apenas quatro dias depois da aprovação pela Câmara. Ambas as votações foram pelo sistema remoto.

O texto segue agora para a sanção presidencial. Na avaliação de Rodrigo Maia, foi uma vitória do Congresso no combate à pandemia do coronavírus.

Por meio de suas redes sociais, ele disse que agora os parlamentares devem fiscalizar a aplicação dos recursos para que cheguem aos beneficiários o mais rapidamente possível.

“Nossa preocupação agora é com a logística: fazer chegar às mãos dos beneficiários esses recursos. Estaremos vigilantes para que isso ocorra com a brevidade necessária. Os mais necessitados têm pressa”, disse Rodrigo Maia.

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Auxílio

A proposta aprovada pelos parlamentares garante auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais de baixa renda durante a pandemia do novo coronavírus. A medida durará três meses, mas poderá ser prorrogada.

O benefício será destinado a cidadãos maiores de idade sem emprego formal, na condição de trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI) ou contribuintes da Previdência Social.

Também é necessário ter renda familiar mensal inferior a meio salário mínimo per capita ou três salários mínimos no total, além de não ser beneficiário de outros programas sociais ou do seguro-desemprego.

O valor poderá ser acumulado por até dois membros de uma mesma família, chegando a R$ 1.200. Esse valor também poderá ser pago às mães que são chefe de família.

Depois da sanção, o início dos pagamentos dependerá de regulamentação do Poder Executivo.