Política

Maia afirma que destaques da oposição têm impacto de R$ 100 bilhões

12 jul 2019, 12:07 - atualizado em 12 jul 2019, 13:48
Ele avaliou que os destaques aprovados até agora têm uma previsão de perda de arrecadação que não passam de R$ 25 bilhões (Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que é preciso ter um quórum alto nas votações dos últimos destaques e garantir a economia pretendida da reforma. Segundo o presidente, os três últimos destaques do PT, se aprovados, podem impactar em aproximadamente R$ 100 bilhões.

Ele avaliou que os destaques aprovados até agora têm uma previsão de perda de arrecadação que não passam de R$ 25 bilhões.

“O importante é terminar o primeiro turno, uma vitória que estamos mantendo. Nos destaques que estão sendo votados, a perda de arrecadação não vai passar de R$ 25 bilhões, e mantêm a economia. O que a gente não pode é perder essa economia. Os últimos destaques do PT, se não forem derrotados, nos tiram R$ 100 bilhões. Então, a gente precisa de um quórum alto para garantir essas votações, não podemos perder nenhum deputado e nenhum voto. Para isso, precisamos construir o quórum para as próximas horas”, destacou Maia.

Ele afirmou que nas próximas horas os líderes dos partidos que apoiam a reforma vão avaliar a projeção de quórum para amanhã e para a próxima semana para tomar a decisão de quando o segundo turno pode ser votado. O presidente avaliou, no entanto, que, pelo menos a redação final do texto aprovado em primeiro turno pode ser analisada pela comissão especial.

“Vamos trabalhar para tentar conseguir votar o primeiro turno hoje e tenta caminhar para comissão especial novamente, só começando cedo, se não fica inviável”

“O que a gente não pode é correr o risco de ir para o segundo turno e perder a votação. Dez dias, 15 dias não vão fazer [a diferença]. Nessa hora, nossa paciência e capacidade de diálogo precisa prevalecer em relação a querer empurrar com muita rapidez o processo e correr o risco de ter o resultado do segundo turno com quórum baixo ou chamar e não ter sessão”, ponderou o presidente.