Magazine Luiza vai apostar nos importados? Entenda plano da varejista com adesão ao Remessa Conforme
Nesta semana o Magazine Luiza (MGLU3) anunciou que entrará com pedido de adesão ao Remessa Conforme, programa do governo federal que estabelece uma série de normas que visam promover conformidade fiscal no comércio eletrônico na importação de mercadorias.
Na mira do programa estavam principalmente grandes nomes do e-commerce asiático, como Shein, Shopee e AliExpress, com o intuito de estabelecer regras benéficas para as empresas e para o processo aduaneiro.
O programa conta com a adesão de grandes nomes do e-commerce internacional, além das três mencionadas, Amazon e Mercado Livre também estão inseridas e usufruem de isenção do imposto de importação, com a cobrança de 17% de alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
- Como a queda do preço da gasolina pode impactar os ativos atrelados à inflação? Assista ao Giro do Mercado desta sexta-feira (20) e saiba mais, é só clicar aqui:
Qual o objetivo do Magazine Luiza ao entrar no Remessa Conforme?
Em nota, a varejista afirma que o objetivo da adesão é ampliar o portfólio de itens importados em seu marketplace. O Magazine Luiza já atua por meio de uma operação cross-border que envolve itens enviados dos Estados Unidos para o Brasil.
“Vamos aproveitar oportunidades de trazer produtos e marcas que não estão no Brasil, assim reforçando nosso sortimento com milhares de novos itens. Nosso marketplace será reforçado com, além de outros itens, marcas de áudio, caixas de som, brinquedos, barbeadores, eletroportáteis, por exemplo.”, afirma Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios do Magalu.
A companhia explica ainda que pretende trazer produtos do exterior seguindo rígidos protocolos de verificação contra falsificação e padrão de qualidade de mercadorias.
