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Magazine Luiza ou Americanas? Veja qual varejista foi melhor no 3º trimestre, segundo o Itaú BBA

16 nov 2021, 15:38 - atualizado em 16 nov 2021, 15:42
Consumo Consumidor Inflação Varejo
Para o Itaú BBA, neste trimestre, a  Americanas teve um desempenho melhor do que o Magalu. (Imagem: Reuters/Fabrizio Bensch)

As varejistas divulgaram seus resultados referentes ao terceiro trimestre nos últimos dias e, segundo o Itaú BBA, o setor como um todo apresentou números positivos — mas com ressalvas, diz o banco.

Para o Itaú, o Magazine Luiza (MGLU3) reportou números neutros, pois foi influenciado pela performance fraca das lojas físicas. O banco diz que a Americanas (AMER3) teve um desempenho melhor do que o Magalu.

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Magazine Luiza x Americanas

Apesar do GMV (total de vendas dentro da plataforma digital) crescer 22% na comparação anual, o Magazine Luiza apresentou queda nas vendas pelo critério mesmas lojas (SSS) de 14,6%.

Segundo o Itaú, a queda nas vendas se traduziu em uma pressão de rentabilidade, com a margem bruta pressionada em 0,61 pontos percentuais e a Ebitda em 0,27 p.p.

Já a Americanas enfrentou um cenário diferente no último trimestre. De acordo com o Itaú, o resultado divulgado pela varejista foi positivo e em linha com suas expectativas.

A companhia registrou 30% de crescimento em vendas totais dentro de plataformas digitais, impulsionadas, principalmente, pelo crescimento do GMV do canal de vendas de terceiros (3P).

O destaque do trimestre foi a rentabilidade da Americanas, que atingiu margem Ebitda de 11,8% — 1,3% acima do esperado pelo banco — e lucro líquido de R$ 241 milhões.

Ações em queda

Apesar dos resultados animadores para os analistas, nesta terça-feira (16), as ações das varejistas estavam entre as piores quedas do Ibovespa (IBOV).

As ações da Magalu seguem o ritmo de queda já registrado um dia após a divulgação do balanço referente ao último trimestre (12). Por volta das 15h15, os papéis caiam 8,25%, cotadas a R$ 10,23.

Para a Americanas, apesar do desempenho melhor no trimestre, a cenário não é diferente. Após uma alta de 5,83% no dia seguinte do anúncio dos resultados (12), as ações da companhia marcavam uma queda de 7,70%, a R$ 34,52.