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Magazine Luiza (MGLU3), Usiminas (USIM5), Embraer (EMBR3) e mais: Quais ações mais se valorizaram em cada Governo, desde FHC?

02 dez 2022, 16:50 - atualizado em 02 dez 2022, 16:52
Ibovespa
Saiba quais foram as ações que se valorizaram em cada Governo, desde FHC  (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Usiminas (USIM5), Magazine Luiza (MGLU3), CCR (CCRO3), Direcional (DIRR3) e Embraer (EMBR3) são as cinco ações que mais se valorizaram desde o início do mandato de Fernando Henrique Cardoso (FHC), mostra levantamento da Economática/TC.

Os especialistas calcularam o retorno acumulado de cada empresa ao longo dos governos de FHC, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Para isso, foram consideradas apenas ações integrantes do índice Ibovespa no final de cada período, visando captar os movimentos das ações com maior liquidez.

No primeiro e segundo governos de FHC, as ações de Banespa e Embraer foram os destaques de alta. Já nos mandatos de Lula, as maiores valorizações foram Usiminas e MMX.

As duas vezes que Dilma assumiu a posse, Yduqs e RaiaDrogasil se saíram melhor no Ibovespa. Por fim, nos anos de Temer e Bolsonaro como presidentes, Magazine Luiza e Petrorio, respectivamente, foram os destaques.

O objetivo do levantamento da Economatica é identificar a reação do mercado desde a eleição de cada presidente.

Veja as ações que mais perderam valor aqui.

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As maiores altas

As ações que mais se valorização desde a posse de Fernando Henrique Cardoso foram:

  • Usiminas, 1823% no governo Lula I;
  • Magazine Luiza, 1470% no governo Temer;
  • CCR, 1458% no Governo Lula I;  
  • Direcional, 1276% no Lula I;
  • Embraer, 1229% no FHC II.
(Imagem: Economática/TC)

Ações que mais se valorizaram valor em cada governo

Governo Fernando Henrique Cardoso I e II

Nos primeiros quatro anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1999, a maior alta foi o Banespa (529%). O top 5 ainda conta com Itaú Unibanco (123%), Ambev (120%), Souza Cruza (83%) e Telefônica Brasil (78%). O Ibovespa subiu 22% no período.

 

(Imagem: Economática/TC)

Já no segundo mandato, até 2003, a Embraer subiu 1.229%, seguida de Fibria (886%), Aracruz (718%), Petrobras (640%) e Gerdau (551%). O Ibovespa valorizou 31% durante o segundo mandato de FHC.

(Imagem: Economática/TC)

Governo Lula I e II

Nos quatro primeiros anos de Lula como presidente, de 2003 a 2007, a maior alta foi de Usiminas (1.823%), seguida de CCR (1.458%), Siderúrgica Nacional (1.276%), Metalúrgica Gerdau (1.027%) e Gerdau (764%). O principal índice da B3 subiu 323% no período.

(Imagem: Economática/TC)

No segundo mandato, as maiores os retornos foram menores que no governo anterior. A MMX foi o destaque e subiu 263%, seguida de Souza Cruz (245%), Transmissão Paulista (244%), Siderúrgica Nacional (241%) e Ultrapar (198%).

(Imagem: Economática/TC)

Governo Dilma I e II

Quando Dilma chegou no governo, entre 2011 até 2015, as maiores altas foram de Yduqs (311%), Cielo (276%), Ambev (167%), BRF (142%) e Embraer (121%). Diferente dos anos anteriores, o Ibovespa caiu 22% durante o primeiro mandato da petista.

(Imagem: Economática/TC)

Já no período de 1 ano e 8 meses do segundo governo de Dilma, até o impeachment em 2016, as maiores altas foram de RaiaDrogasil (193%), Equatorial (122%), Lojas Renner (90%), B3 (80%) e Lojas Americanas (73%). Nesse mandato, o Ibovespa subiu 10%.

(Economática/TC)

Governo Temer

No governo Temer, de agosto de 2016 a 2019, as maiores ganhadoras de valor foram Magazine Luiza (1.470%), Bradespar (292%), Vale (275%), Fibria (240%) e Braskem (168%). O índice da Bolsa brasileira valorizou 36%.

 

(Imagem: Economática/TC)

Governo Bolsonaro

No governo de hoje, de Jair Bolsonaro, que assumiu em 2019 e encerra o mandato em 2023, Petrorio (1.140%), Positivo (550%), Banco BTG (409%), Banco PAN (362%) e Copel (353%) foram os destaques. Nesse mesmo período, o Ibovespa acumulou alta de 39%.