Magazine Luiza (MGLU3): Taxa de aluguel dispara e liga alerta em meio a salto de 60% das ações

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) acumulam ganhos superiores a 29% apenas em setembro, em um momento de proximidade de corte de juros nos Estados Unidos, bem como a expectativa de que em breve o ciclo de afrouxamento monetário também se inicie no Brasil.
O analista da Ágora, Ricardo França, pontua que a expectativa em torno dos juros tem dado fôlego para nomes cíclicos, como o Magalu. Neste cenário, a varejista avança cerca de 60% em um período de 30 dias.
No entanto, está no radar do analista uma possibilidade real de alguma correção ou realização de lucros.
- GIRO DO MERCADO: Copom decide os rumos da Selic e isso pode mexer com seus investimentos – acompanhe em edição especial do programa nesta quarta-feira
“Temos observado a taxa de aluguel em MGLU3 em ascensão, se aproximando de 30% ao ano”, diz.
No “Recorte do Short”, onde a corretora destaca os dez principais ativos do Ibovespa que apresentaram as maiores variações de taxa de aluguel, o Magalu lidera com folga. Veja abaixo:
Um aluguel de ações alto indica que parte dos investidores está apostando contra o papel, ou seja, shorteando.
Short é uma operação de venda a descoberto, onde você primeiro vende uma ação que não possui, com a expectativa de que o preço caia.
No pregão desta terça-feira (16), mesmo em dia positivo para os ativos sensíveis a juros, com novo alívio nas taxas dos contratos, e em dia positivo para o Ibovespa (IBOV), as ações do Magazine Luiza performam entre as maiores baixas do índice.
Por volta de 12h10 (horário de Brasília), MGLU3 recuava 1,04%, a R$ 10,47.