Magazine Luiza (MGLU3): S&P corta nota de crédito nacional da empresa
A S&P Global Ratings cortou a nota de crédito nacional do Magazine Luiza (MGLU3), de “brAA+” para “brAA-”, avaliando que a desalavancagem da companhia deve durar mais que o esperado, disse o Valor Econômico.
A mudança tem como contexto o momento desafiador no setor de varejo e o impacto de maior carga tributária nas margens. A agência manteve a perspectiva negativa para o Magazine Luiza, indicando uma em três chances de um novo rebaixamento de classificação.
Por volta das 11h20, a ação do Magazine Luiza recuava 2,05%, a R$ 2,86, acumulando ainda uma alta de 10% neste ano.
A S&P projeta a alavancagem da empresa a 6,5 vezes a dívida líquida ajustada sobre o Ebitda neste ano, caindo para cerca de 4,5 vezes somente no fim de 2024, segundo a publicação.
O BTG Pactual avaliou após a temporada de balanços do segundo trimestre que o pessimismo que levou a uma performance inferior das empresas do varejo no ano passado parece ter desaparecido.
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O banco disse ver três tendências para o comércio eletrônico no Brasil:
- Menor crescimento do GMV, refletindo a menor renda disponível e restrições de capital de empresas e famílias, com a maioria dos players ainda expostos a categorias altamente cíclicas;
- Foco na lucratividade (= menos foco em categorias não lucrativas e taxas de comissão mais altas) e preservação de caixa;
- Maior consolidação de mercado entre poucos players.
Para os analistas do banco, algumas empresas ainda mostram potencial para que o beta (e o custo do capital próprio) tenha redução, principalmente se as taxas de juros caírem mais rapidamente, desencadeando uma reação positiva de curto prazo.