Magazine Luiza (MGLU3): O problema para a ação após o fim do ciclo de alta da Selic
Os desafios para a ação do Magazine Luiza (MGLU3) não acabarão mesmo com o fim do ciclo de altas da Selic, disse ao Money Times o analista da Vitreo Bruno Guimarães.
Para ele, o papel não vai voltar a ser precificado ao valor de quando a Selic estava a 2% já que a taxa básica de juros não voltará a esse patamar tão cedo. “A Selic pode chegar a 7%”, destacou.
Os juros básicos estão em 13,75%, acumulando alta de mais de 10 pontos percentuais (pp) desde março de 2021. Na última reunião, o Banco Central sinalizou que o ciclo de aperto está próximo do fim.
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Não é só a Selic
Guimarães, da Vitreo, vê o futuro incerto para o Magazine Luiza não somente por causa da Selic. Para ele, também há o peso da concorrência estrangeira, que trabalha com a logística mais barata.
Ele avalia que o Magazine Luiza pode investir em logística, mas que as margens baixas do negócio tornam difícil eventual redução de preço dos produtos, acrescenta.
“Lembrando que empresas com fluxo de caixa mais alavancado são precificadas com a expectativas mais longa, talvez de 2040”, disse.
O analista da Vitreo reconhece certa dificuldade de imaginar a atuação da empresa nesse período.
A empresa também vem fazendo aquisições, demandando caixa. “O mercado pune quem torra caixa em momento macro ruim”, disse.
Nesse sentido, o comércio varejista tradicional ou mesmo o e-commerce podem não ser a melhor opção, avaliou. “Existem outras oportunidades no radar, talvez no varejo farmacêutico ou de vestuário”, afirmou Guimarães.
Veja o vídeo sobre Magazine Luiza
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