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Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) vão de prejuízo no 2T23? Veja o que esperar de resultado

09 ago 2023, 16:58 - atualizado em 09 ago 2023, 16:58
Magazine Luiza varejistas
Os resultados tanto da Via, como do Magazine Luiza, podem continuar prejudicados pelas despesas com juros (Imagem: Reprodução/Magazine Luiza/ Via)

Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3), duas das principais varejistas da bolsa, divulgam seus resultados do segundo trimestre na próxima quinta-feira (10). Apesar de sinais de o que pior já passou, as empresas devem ter mais um trimestre ruim.

Na análise da Genial Investimentos, o setor de varejo deve continuar “extremamente sensível ao cenário macroeconômico” no segundo trimestre.

Os analistas acreditam que as empresas devem apresentar números possivelmente piores que no primeiro trimestre do ano, à medida que lidam com mais um período sequencialmente desafiador.

“No contexto de inflação e juros elevados ao longo do 1º semestre deste ano, as varejistas têm sofrido para lidar com altos níveis de alavancagem financeira que pressionam a última linha, ao mesmo tempo em que enfrentam uma demanda enfraquecida dos consumidores. O 2T23 não deve divergir deste cenário”, dizem.

Via

Em relatório enviado a clientes, o Bradesco BBI projeta prejuízo líquido de R$ 432 milhões para a companhia no segundo trimestre, o que seria o pior número entre as empresas da cobertura da corretora.

“Acreditamos que a Via deve reportar números mais fracos — vendas fracas, despesas de juros consideráveis; com o maior declínio de ganhos”, discorre.

De acordo com a corretora, as tendências do período no e-commerce serão semelhantes às do primeiro trimestre em termos de crescimento e participação de mercado e dinâmica de ganhos.

Magazine Luiza

Os resultados tanto da Via, como do Magazine Luiza, podem continuar prejudicados pelas despesas com juros. Para a empresa comandada pela família Trajano, o BBI vê prejuízo de R$ 186 milhões.

No caso do Magalu, o BBI nota que as principais métricas do trimestre devem ser:

  1. geração de caixa, “que zero a positivo seria bem-vindo”;
  2. margens (o BBI ainda espera uma margem Ebitda fraca em 5,5% para o Magalu e 6% para a Via);
  3. crescimento (menos importante por enquanto).

Procurado pelo Money Times, as empresas não se manifestaram até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para seu posicionamento.

Com Giovanna Leal

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