Comprar ou vender?

Magazine Luiza (MGLU3): BB passa tesoura no preço-alvo, mas aponta motivos para comprar ação; veja potencial

29 ago 2024, 8:48 - atualizado em 29 ago 2024, 10:36
BB Investimentos atualiza preço-alvo para 2025 do Magazine Luiza (Imagem: Divulgação/ Magazine Luiza)

O BB Investimentos cortou o preço-alvo para 2025 do Magazine Luiza (MGLU3) de R$ 36,80 para R$ 20,30, com manutenção da recomendação de compra. A mudança incorpora os resultados do primeiro semestre de 2024 da varejista e o atual cenário macroeconômico.

Apesar da queda de 81% no preço, ainda equivale a um potencial de valorização de 50,7% em relação ao fechamento de quarta-feira (28).

Os analistas do BB destacam que MGLU3 recua de mais de 37% desde o início do ano, com os papéis impactados pela manutenção da taxa Selic em patamares ainda elevados, pela abertura da curva longa de juros no período e seguindo o mesmo movimento de outros papéis cíclicos da Bolsa.

“Em nossa opinião, os dados macroeconômicos estão, em sua maioria, positivos para o consumo e favorecendo uma recuperação do setor. Queda do desemprego, aumento da renda, diminuição do endividamento das famílias e melhora na confiança do consumidor são alguns dos fatores que desenham um horizonte mais promissor para as empresas varejistas nos próximos trimestres”.

Neste cenário e com a expectativa de que a companhia mantenha bons números nos próximos trimestres, se formou com modelo com elevado potencial de valorização e recomendação de compra para o Magazine Luiza.

Magazine Luiza blindada contra Selic?

A varejista superou as estimativas do mercado e entregar lucro líquido de R$ 37,4 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24). A cifra representa uma reversão do prejuízo de R$ 198,8 milhões no mesmo período de 2023.

Em teleconferência realizada após a divulgação dos resultados, o presidente-executivo da companhia, Frederico Trajano, afirmou que o crescimento na margem permitirá a retomada do crescimento a partir do segundo semestre.

“A expansão da margem do Magalu dá conforto para pensarmos em retorno ao crescimento a partir do segundo semestre”, disse. Ele destacou ainda que a empresa trabalha para que a margem de 7,9% atingida neste trimestre não abaixe.

Ainda, sobre os juros, afirmou que a companhia não precisa e não depende de uma boa notícia em relação à Selic para ir bem, e as margens elevadas são a razão para isso.

“Não queremos mais ser pegos de surpresa com uma agenda do Banco Central que não depende da gente”, afirmou Trajano na teleconferência.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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