Comprar ou vender?

Magazine Luiza (MGLU3): após queda de 9%, é hora de comprar?

15 set 2021, 16:15 - atualizado em 15 set 2021, 16:15

A Magazine Luiza (MGLU3) apresentou nos últimos dias movimentos de baixa que intrigaram os investidores. Depois de uma amarga queda de -9% no preço das ações, a empresa afirmou já ter comprado recomprou 14,4 milhões, dentro do plano anunciado de adquirir 40 milhões. Enquanto isso, Luiza Trajano, nome forte na varejista, acaba de ser eleita pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Em meio a altos e baixos, o que o investidor quer saber é: a MGLU3 está cara ou é hora de comprar? Para responder essa pergunta, Fernando Ferrer, analista da Empiricus, explica no vídeo abaixo:

Os 5 pilares da companhia que devem trazer bons retornos

  1. Logística

A Magalu, tanto no meio digital como físico, preocupa-se com o atendimento ao cliente, de forma a garantir seu retorno. Dessa forma, ela gera uma fidelização com o consumidor. Além disso, a possibilidade de comprar tanto online quanto em lojas físicas possibilita uma logística de muitas facetas.

Veja algumas das expansões de logística que a Magalu pretende fazer até 2023:

  • Em 2019, a empresa tinha domínio de 651 m² de área de estoque. Mas ela pretende mais que triplicar o espaço, atingindo 2.000 m²;
  • Quanto ao número de hubs e centros de distribuição, a previsão é que eles cresçam de 31 para 450 ao todo;
  • As unidades de lojas físicas hoje somam 1.000 unidades e o plano é que esse número chegue em 1.700.
  1. Superapp:

O SuperApp da companhia permite conectar todas as marcas do portfólio e já conta com mais de 3,3 milhões de contas digitais abertas. Além disso, um portfólio de crédito superior a R$ 13,5 bilhões e o TPV (Volume Total de Pagamentos, nas contas digitais) é superior a R$ 10 bilhões.

O SuperApp também apresenta várias funcionalidades interessantes nas duas mãos, tanto para o vendedor como para o consumidor.

  1. E-commerce:

O e-commerce da Magalu é composto pelas marcas adquiridas pela empresa. Algumas delas são a Época, de cosmético; a Netshoes, de calçados esportivos; a Zattini, de moda fashion; e a Kabum, de games.

No segundo trimestre do ano passado, o volume de vendas da companhia só não superou o Mercado Livre. A segunda colocada no e-commerce brasileiro atualmente conta com R$ 10 bilhões de GMV (Gross Merchandise Value) no e-commerce e, somando com as lojas físicas, chega ao total de R$ 13,7 bilhões.

  1. Ads

O segmento de advertising da Magazine Luiza ainda é pequeno quando comparado à receita gerada.

Contudo, olhando para o par internacional, a Amazon tem os anúncios como uma fonte importante de renda e espera-se que o mesmo aconteça com a brasileira no futuro.

  1. M&A

Desde 2020, a Magalu somou 21 aquisições, variando entre os segmentos de logística, marketplace de livros, fintechs, advertising, fashion, plataforma de educação, delivery de comida e outros.

Hoje, em comparação com seus concorrentes, a Magalu de fato está mais cara.

Mas dada toda a complexidade de todos os setores que foram mostrados, Fernando acredita que é uma empresa importante para se ter na carteira e que tem bastante potencial pela frente.

Se você tem interesse em aprender mais sobre como investir em ações, acesse o curso gratuito “Ações em Minutos” com Max Bohm, no app da Empiricus (disponível na App Store e Google Play) e acompanhe os vídeos do canal no YouTube.

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