Magazine Luiza lança 3 versões de maquininhas de pagamento para vendedores do marketplace
O Magazine Luiza (MGLU3) lançou nesta terça-feira (17) três modelos de maquininhas de pagamento com cartão aos vendedores que fazem parte do seu marketplace.
A companhia já tinha anunciado que entraria com um pacote de soluções financeiras na semana passada. O lançamento ocorreu no evento anual do Magazine Luiza, o Expo Magalu.
Chamadas de Magalupay, as maquininhas de pagamento foram idealizadas para diferentes perfis de vendedor. Uma é voltada ao microempreendedor, outra a estabelecimentos mais robustos e a terceira, batizada de Smart, funciona como um sistema de gestão do negócio, pois, além da função de pagamento, a maquininha gerencia o estoque após as vendas online e offline.
As três versões de maquininhas contam com a funcionalidade do pagamento com cartão por aproximação e funcionam sem bobina de papel. Os aparelhos não têm cobrança de aluguel, e os três modelos estão disponíveis para CPF e CNPJ. O sistema é integrado com a conta PJ gratuita, outro lançamento do Magazine Luiza que permite realizar PIX ilimitados, TEDs, pagamentos de boletos e depósito dos recebíveis. O sistema é totalmente integrado à plataforma da companhia. Os usuários recebem um cartão de crédito que também pode ser usado fora do ecossistema da companhia.
Outra novidade anunciada hoje foi o sistema de crédito para alavancar os negócios dos parceiros. Com ele, os vendedores poderão realizar empréstimo para investir no negócio, como aumentar a produção ou estoque.
“Criamos um produto fácil, ágil, atrativo e com muitas vantagens”, afirma Robson Dantas, diretor de Fintech do Magazine Luiza.
A contratação de crédito pode ser realizada de forma 100% digital. O serviço não tem pedido de garantia, as taxas de juros são competitivas e a primeira parcela pode ser paga em 60 dias. Durante uma semana, a taxa de juros para quem tem crédito pré-aprovado terá 30% de desconto com parcelamento em até 18 meses.
Resultados
O Magazine Luiza reverteu o prejuízo e lucrou no segundo trimestre, impulsionada pelas vendas nas lojas físicas com a flexibilização das medidas restritivas. O montante atingiu R$ 89 milhões.
As vendas totais do grupo saltaram 60,5%, para R$ 13,7 bilhões, reflexo do aumento de 46,4% no e-commerce e de 111,6% nas lojas físicas.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 209% no comparativo anual, com avanço de 2,5 pontos percentuais na margem.
Além dos resultados trimestrais, a companhia disse que pretende dobrar sua área de logística de entregas até 2023 para 2 milhões de m², com 450 centros de distribuição e a inauguração de mais 341 lojas.
No prazo de dois anos, a empresa prevê elevar de 185 para 450 os hubs logísticos e centros de distribuição.