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Magazine Luiza: e-commerce dispara 72,6%, mas não segura prejuízo de R$ 8 milhões

25 maio 2020, 20:13 - atualizado em 25 maio 2020, 20:16
Magazine Luiza MGLU3
Considerando as receitas não recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 30,8 milhões (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

As vendas do e-commerce da Magazine Luiza (MGLU3) dispararam 72,6% no 1º trimestre de 2020, na comparação com um ano antes, mas não conseguiram se sobrepor aos efeitos negativos do fechamento de lojas por conta do coronavírus. A varejista, acostumada a acumular lucros a cada balanço, apresentou um prejuízo líquido ajustado de R$ 8 milhões.

“O crescimento das vendas e o resultado positivo do e-commerce contribuíram novamente para o Ebitda. Entretanto, a perda de vendas decorrente do fechamento temporário das lojas físicas e o aumento das despesas em relação à receita líquida influenciaram a margem Ebitda ajustada, que passou de 8,9% no ano passado para 5,2%”, informou a empresa.

A empresa também citou como motivos a consolidação da Netshoes e os investimentos adicionais em melhoria no nível de serviço. Considerando as receitas não recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 30,8 milhões.

Para preservar o caixa, o Magalu cancelou a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 290 milhões.

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E-commerce

As vendas digitais do Magalu avançaram 72,6%, acima do mercado (23,8%, dados do E-bit), e chegaram a 53,3% das vendas totais.

“O ganho de marketshare novamente foi impulsionado pela excelente performance do app, que já alcançou a marca de 21 milhões de  usuários ativos mensais (incluindo, além do Superapp do Magalu, os aplicativos Netshoes, Zattini e Época Cosméticos), aumento do número de sellers e do sortimento do marketplace, além da entrega mais rápida e a melhor experiência do varejo”, ressaltou a empresa.

Veja o resultado: