Magazine Luiza desaba 9% após notícia sobre redução nas estimativas de vendas
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) desabaram 8,86%, cotadas a R$ 17,18, nesta sexta-feira (10).
A queda, que foi a pior do dia na Bolsa, aconteceu após a agência Bloomberg noticiar que a YipitData rebaixou as estimativas para o crescimento das vendas da companhia no terceiro trimestre.
O Ibovespa (IBOV) fechou em queda nesta sexta-feira, acumulando mais uma semana negativa, marcada por forte volatilidade e na qual renovou mínima em seis meses, com os holofotes voltados para o cenário político-institucional no país.
Declarações do presidente Jair Bolsonaro em manifestações no Dia da Independência, atacando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçando descumprir ordens judiciais, desencadearam uma forte aversão a risco no mercado.
Na quarta-feira, o Ibovespa afundou quase 4% com os comentários elevando a temperatura em Brasília e alimentando inquietações quanto ao avanço da pauta econômica, em especial assuntos relacionados ao quadro fiscal.
No fechamento, o Ibovespa acusou queda de 0,93%, a 114.285,93 pontos, na mínima do dia, acumulando perda de 2,26% na semana e de 3,78% no mês. No ano, a queda agora é de 3,98%.
O que faz do Magazine Luiza uma das varejistas mais preparadas do Brasil?
Apesar do papel não ser tão barato, o Magazine Luiza tem potencial de gerar muito valor para os acionistas, além de ser uma das empresas mais preparadas do segmento varejista, aponta o Itaú BBA em relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.
Segundo a corretora, as ações da companhia negociam com um EV/GMV (valor da firma sobre valor geral de mercadoria) de 1,5 vezes, “que, embora não seja uma pechincha, pode ver uma contração múltipla rápida impulsionada pelo sólido crescimento e expansão de margem nos próximos anos”.
O BBA reiniciou a cobertura dos papéis do Magalu com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 24.
(Com Reuters)