Magazine Luiza: BTG eleva preço-alvo e vê ações ainda baratas
O BTG Pactual elevou o preço-alvo para as ações do Magazine Luiza (MGLU3) de R$ 74 para R$ 80 e reiterou a recomendação de compra após a recente queda dos papéis. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 40%.
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Os analistas Fabio Monteiro e Luiz Guanais entendem que, ao preço atual na bolsa (R$ 57), a operação de marketplace (avaliada em R$ 14 por ação) sai de graça para o investidor.
Segundo o banco, a perspectiva do setor foi mais favorável ao Magazine Luiza nos últimos trimestres, com os concorrentes como Walmart e CNova se tornando mais racionais, e a B2W decidindo deixar algumas categorias em sua operação B2C.
Mais importante do que isso, apontam os analistas, foi a capacidade da companhia de construir uma plataforma multicanal verdadeira e bem-sucedida, adicionando para o que já é a melhor operação no comércio eletrônico brasileiro.
O BTG entende que isso é reflexo dos investimentos em tecnologia (Luizalabs), do desenvolvimento da operação de marketplace (ainda no início, mas promissor), enquanto também usa lojas para apoiar a abordagem multicanal, em uma cadeia logística nacional integrada.
“Tudo isso deve permitir ao Magazine Luiza entregar um crescimento acima da média nos próximos anos, corroborando nossa visão estrutural positiva sobre o nome”, explicam.
Amazon
A Amazon, que iniciou as vendas de produtos eletrônicos no mercado brasileiro em outubro, tem adotado uma abordagem muito mais gradual no mercado brasileiro, argumentam Monteiro e Guanais.
Segundo eles, o MercadoLibre é um concorrente forte e provavelmente tem o melhor marketplace no país, mas seu crescimento não significa que a expansão da Magazine Luiza esteja em perigo.
“A Magazine Luiza também oferece transporte gratuito (30% das entregas), alavancada em sua base de lojas, que juntamente com o tráfego já decente em seu site e foco em níveis de serviço, deve torná-la uma varejista líder no e-commerce/multicanal”, concluem.