Magazine Luiza (MGLU3): Briga na Justiça pode ser novo impulso para queda das ações?
Os irmãos fundadores da Kabum, Leandro e Thiago Ramos, contestam na Justiça a assessoria prestada pelo Itaú BBA na venda da companhia para o Magazine Luiza (MGLU3) em 2021.
O episódio, no entanto, não deve impactar negativamente as ações da varejista, que abriram em alta nesta terça-feira (28), seguindo o ritmo do Ibovespa.
“O Magalu não é réu da ação e, portanto, não existem impactos financeiros para a companhia em relação ao evento”, disse a Genial Investimentos em relatório.
Para a corretora, não existe a possibilidade de o negócio ser revertido. “A Kabum permanece incorporada ao ecossistema Magalu”, pontuou. No entanto, a recomendação para MGLU3 segue como “manter”.
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Kabum contra Magazine Luiza
Em petição para produção de provas, os irmãos Kabum citam um possível conflito de interesses do Itaú BBA no processo.
Eles alegam que a assessoria manobrou as negociações para dar preferência ao Magazine Luiza na venda da companhia, minando potenciais interessados.
O Itaú BBA assessorava a Magazine Luiza em um uma oferta subsequente de ações de R$ 4,5 bilhões, que ocorreu em 2021, condicionado à aquisição da Kabum.
O banco recebeu a comissão da venda e da nova emissão de ações da varejista.
O Magazine Luiza pagou R$ 3,5 bilhões pelo Kabum, sendo R$ 1 bilhão à vista e o restante financiado em emissão de ações da MGLU3.
Há ainda um earn-out, o qual confere aos acionistas o direito de subscrição em até 50 milhões de ações da varejista em 2024.