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Magazine Luiza, B2W e Lojas Americanas têm mais a ganhar com força do e-commerce no Brasil

03 dez 2020, 16:43 - atualizado em 03 dez 2020, 16:43
Magazine Luiza
Segundo o Safra, o Magazine Luiza provou que tem uma visão diferenciada e o modelo de negócio integrado mais eficiente (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Safra iniciou a cobertura das empresas de varejo online com visão positiva para o setor e preferência pelo Magazine Luiza (MGLU3). O banco colocou recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a companhia, com preço-alvo de R$ 32 e potencial de valorização de 39%.

De acordo com os analistas Guilherme Assis e Felipe Reboredo, o Magazine Luiza provou que tem uma visão diferenciada e o modelo de negócio integrado mais eficiente. A companhia é líder na corrida de transformação digital do varejo brasileiro e deve seguir crescendo a níveis sustentáveis.

“Há muito mais para vir: LuizaLabs, Logbee, MagaluPay, parceria com Marisa (AMAR3) e fusões e aquisições que adicionarão novos fluxos de receita”, afirmaram Assis e Reboredo.

Lojas Americanas
No caso da Lojas Americanas, o Safra acredita que a empresa é uma opção barata no universo do e-commerce brasileiro (Imagem: LinkedIn/Americanas)

Para as rivais Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3), a recomendação também é de outperform, com preços-alvo de R$ 34 e R$ 100, respectivamente.

O Safra mencionou o aumento de capital de R$ 4 bilhões da B2W e a intenção de extrair sinergias por meio de uma integração maior com a Lojas Americanas, o que devem servir de gatilho para as ações da varejista.

No caso da Lojas Americanas, o Safra acredita que a empresa é uma opção barata no universo do e-commerce brasileiro.

Ponto de entrada

Mesmo com a disparada das ações de e-commerce e de tecnologia durante a pandemia do coronavírus, o Safra acredita que as três empresas vão aproveitar o aumento da presença do comércio eletrônico no Brasil.

“Apesar dos valuations relativamente altos, Magazine Luiza, Lojas Americanas e B2W se beneficiarão do novo nível de penetração do e-commerce no Brasil”, comentaram os analistas.

Na avaliação do Safra, a recente rotação de portfólio levou a uma liquidação que criou um bom ponto de entrada para os três nomes. Essa percepção é ainda mais forte considerando as vendas da Black Friday, que não animaram muito, visto que o crescimento de 30% (de acordo com dados da Nielsen) ficou abaixo das expectativas do consenso.

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