Magazine Luiza avançou 50 semanas em 5, avalia BTG Pactual
O desempenho do Magazine Luiza (MGLU3) nas últimas cinco semanas pode ser comparado ao trabalho de 50, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes neste domingo (10).
A equipe de análise publicou as suas impressões sobre a varejista após ter realizado um encontro com o CEO, Frederico Trajano, e o CFO, Roberto Bellissimo.
“Embora o curto prazo seja reconhecidamente desafiador, impactado negativamente pelo fechamento de lojas e por uma recuperação apenas gradual esperada nos próximos meses (considerando também a perspectiva econômica ruim), continuamos a ver a empresa bem posicionada no comércio eletrônico brasileiro e como um verdadeiro player multicanal”, apontam os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi.
Os executivos ressaltaram que uma das suas iniciativas para desenvolver mais negócios durante a pandemia do coronavírus, o “Parceiro Magalu”, conquistou em um mês de operação 20 mil novos vendedores (sellers) e 150 mil empreendedores individuais. Para cada venda, o Magazine Luiza cobrará, até 31 de julho deste ano, uma taxa 3,99%.
Projeções
Os analistas mantiveram a sua recomendação de compra para as ações, apesar de estimarem mais volatilidade após a forte alta de 42% dos últimos 30 dias.
O Magazine Luiza tende a ser um dos principais ganhadores da aceleração do e-commerce no Brasil que, segundo o BTG, irá triplicar até 2025.
“Como em mercados mais maduros, há uma tendência de consolidação à nossa frente com apenas alguns vencedores em potencial (o que deve ser ainda mais rápido considerando o COVID-19 e a migração de consumidores de canais offline para online). Como escrevemos desde 2016, o Magazine Luiza é um desses vencedores”, concluem.