Mercados

Magazine Luiza: ações disparam com recomendações de BTG e Bradesco

17 jul 2019, 15:50 - atualizado em 17 jul 2019, 15:52
Ações da varejista operam em forte alta nesta sessão (Imagem: Magazine Luiza)

Por Investing.com

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) lideram os ganhos do Ibovespa, com disparada de 6,30%, sendo cotadas a R$ 248,75. As ações da B2W (BTOW3) também operam com forte alta, de 2,68%

No caso do Magazine Luiza, a alta é parcialmente explicada pela elevação da recomendação realizado pelo Bradesco BBI das ações, de neutro para outperform, com elevação do preço-alvo de R$ 170,00 para R$ 320,00. A justificativa é devido à aquisição da Netshoes e por uma visão mais eficiente na logística.

O BTG Pactual destaca que as ações da companhia seguem como uma das preferidas, ao lado da B2W, dentro de um cenário de expansão do segmento de e-commerce no Brasil. Os papéis figuram na lista das melhores opções para 2019.

A equipe do BTG espera que os resultados sejam mais uma vez positivos, mesmo com a alta dos preços, com o mercado de Vimos os resultados superando novamente (embora com preços maiores), impulsionados por um desempenho impressionante na divisão de e-commerce, com o mercado GMC + B2C crescendo 48% na base anual e as receitas líquidas 12% no ano. Assim é esperado que o GMV de mercado deve chegar a R$ 490 milhões (contra R $ 150 milhões no 2T18), enquanto o crescimento de vendas nas mesmas lojas na operação de B&M provavelmente totalizará alta de 0,5%.

Assim como nos trimestres anteriores, a maior penetração de vendas do e-commerce deve levar a margem bruta de varejo de 80 pontos base, na comparação anual, para 29%, com margem Ebitda (ex IFRS16) em 7,2% (-100bps em relação a 2018), e Ebitda 2% na base anual.

B2W

O BTG também vê na companhia uma das principais beneficiadas com o crescimento do e-commerce dos próximos anos, com boas perspectivas para o segundo semestre.

O GMV total deve crescer 16% no ano, com marketplace avançando até 50% em relação a 2018 e B2C somando 15% na mesma base. Para os analistas, devido à crescente penetração do mercado no total de GMV, é esperado que a margem bruta consolidada aumente para 31,6% (+ 300bps no ano). Já a margem EBITDA consolidada provavelmente totalizará 7,5% (+ 110bps). A expectativa é de prejuízo de R$ 130 milhões (contra -R$ 101 milhões no 2T18), enquanto que o FCF deve ir para R$ 8 milhões contra -R$ 34 milhões no 2T18.

Para a companhia, o Bradesco BBI manteve a recomendação Neutra e preço-alvo em R$ 43,00.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Leia mais sobre:
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar