‘Made in America’: Nvidia (NVDA) vai investir US$ 500 bilhões em supercomputador de IA nos Estados Unidos em meio a guerra comercial

Diante da ameaça de uma guerra comercial cada vez mais intensa, a Nvidia (Nasdaq:NVDA) afirmou que está transferindo parte de suas operações de fabricação de supercomputadores de Inteligência Artificial (IA) para os Estados Unidos.
Para isso, a empresa anunciou nesta segunda-feira (14) que planeja investir US$ 500 bilhões no desenvolvimento da infraestrutura necessária no país.
A disputa comercial entre EUA e China colocou as empresas de tecnologia no centro do debate, em especial porque boa parte da produção de chips e semicondutores está na Ásia.
Assim, a empresa afirmou que está desenvolvendo espaços de fabricação em Phoenix, no Arizona, bem como em Dallas e Houston, no Texas, para abrigar a produção de sua linha de chips de última geração Blackwell e supercomputadores voltados para a IA.
Juntamente com os principais parceiros, a empresa encomendou uma planta de mais de 90 mil metros quadrados para a nova produção.
Assim, a Nvidia está construindo fábricas de supercomputadores no Texas com a Foxconn, em Houston, e com a Wistron, em Dallas. A produção em massa em ambas as fábricas deve aumentar nos próximos 12 a 15 meses.
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Supercomputadores de IA da Nvidia
Os supercomputadores de IA da Nvidia devem ser os motores de um novo tipo de data center criado com o único propósito de processar inteligência artificial — “fábricas de IA”, que são a infraestrutura que deve impulsiona uma nova indústria do ramo.
“A fabricação de chips de IA e supercomputadores da Nvidia para fábricas americanas de IA deve criar centenas de milhares de empregos e gerar trilhões de dólares em segurança econômica nas próximas décadas”, diz o comunicado da empresa.
“Os motores da infraestrutura de IA do mundo estão sendo construídos nos Estados Unidos pela primeira vez”, disse Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia.
“Adicionar a produção aos EUA nos ajuda a atender melhor a incrível e crescente demanda por chips de IA e supercomputadores, além de fortalecer nossa cadeia de suprimentos e aumentar nossa resiliência”.