Economia

Maço de cigarro ficará 30% mais caro a partir de setembro; confira

02 ago 2024, 14:52 - atualizado em 02 ago 2024, 14:52
governo eleva preço mínimo e reajusta imposto sobre cigarros
Aumento da alíquota cobrada para cigarros faz parte de tentativa de aumento da arrecadação fiscal (Imagem: REUTERS/Piroschka van de Wouw)

A partir do dia 1º de setembro, o maço com 20 cigarros, a “vintena“, terá aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente de R$ 5 para R$ 6,50, um acréscimo de 30%. Depois, em 1º de novembro, o maço box de cigarros passará por uma elevação na alíquota, saindo de R$ 1,50 para R$ 2,25, apesar de manter a cobrança em 66,7%.

A alteração foi oficializada na quinta-feira (1º), após assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que exerce o comando da pasta enquanto o ministro Fernando Haddad está de férias.

As mudanças também fazem parte do esforço da pasta econômica do governo em aumentar a arrecadação fiscal. Segundo a Reuters, em maio, o Tesouro Nacional avaliou que a medida teria um ganho potencial de R$ 723 milhões no ano.

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Cigarro também terá cobrança do ‘imposto do pecado’

O cigarro também integra a lista de produtos que receberão a cobrança do “imposto do pecado”, taxação direcionada a itens prejudiciais à saúde, incluindo também cervejas, e ao meio ambiente, recebendo uma tarifa acima da alíquota-padrão, em cerca de 26% ou 27%.

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Bebidas açucaradas, apostas e extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural também são itens que receberão a taxação do Imposto Seletivo, mas eles possuem alíquotas diferenciadas entre si. No caso do minério de ferro, por exemplo, a alíquota sobre o produto fica limitada a 0,25%.