M. Dias Branco, Petz e Santos Brasil viram recomendações da Necton em janeiro; confira a carteira
A Necton realizou três alterações em sua carteira recomendada de ações para o mês de janeiro. Tendo como driver principal o aumento marginal de tomada a risco, a corretora excluiu MRV (MRVE3), B3 (B3SA3) e ETF Small Caps (SMAL11), substituindo os ativos por M. Dias Branco (MDIA3), Petz (PETZ3) e Santos Brasil (STBP3).
Empresa | Ticker | Peso |
---|---|---|
Santos Brasil | STBP3 | 10% |
Banco do Brasil | BBAS3 | 10% |
Bradesco | BBDC4 | 10% |
Simpar | SIMH3 | 10% |
Petz | PETZ3 | 10% |
Multiplan | MULT3 | 10% |
M. Dias Branco | MDIA3 | 10% |
Petrobras | PETR4 | 10% |
Vale | VALE3 | 10% |
Via Varejo | VVAR3 | 10% |
A carteira encerrou dezembro com valorização de 8,4%, abaixo do Ibovespa. O principal índice da Bolsa brasileira avançou 9,3% e fechou 2020 com sinal positivo.
Glauco Legat, analista-chefe da Necton, destacou a reviravolta do desempenho de alguns setores.
“Chamamos atenção recente para o setor de varejo, que, desde a diminuição do auxílio emergencial vem mostrando uma fraqueza. Na outra ponta de mercado estão os setores financeiros e empresas de commodities que, ao longo dos últimos dois meses, apresentaram expressivas altas, sustentando a arrancada do nosso índice”, comentou.
A Necton tem boas perspectivas para o Ibovespa em 2021. A corretora estima que o índice alcançará os 140 mil pontos até o fim do ano, considerando um cenário de forte recuperação dos lucros das empresas ligadas principalmente aos setores financeiro e de commodities.
No mais, janeiro será marcado por ruídos políticos, apesar do recesso parlamentar.
“Ao longo de janeiro, devemos ver a disputa pelas casas legislativas pegar fogo. Ao que tudo indica, o candidato do governo, o deputado Arthur Lira, terá poucas chances de ganhar, uma vez que uma exótica união entre partidos de centro e esquerda resolveram jogar todas as fichas no pleito como uma antessala para a eleição presidencial de 2022″, afirmou o economista-chefe da Necton, André Perfeito.
A vacinação também será uma pauta importante no mês. O economista acredita que o Brasil será o país mais tumultuado entre os emergentes nesse quesito.
“Tenho particular certeza de que, quando se começar a ver nos telejornais que as vacinações começaram em países como Chile, México e Argentina e aqui ainda não, o clima deve se tornar bastante pessimista”, disse.
Em relação ao câmbio, Perfeito não está muito otimista com a apreciação do real ante o dólar. As projeções para a moeda brasileira é de que fique no patamar de R$ 5,10 neste mês.