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M. Dias Branco (MDIA3) tem pouco espaço para subir em 2022, diz Santander (SANB11)

14 fev 2022, 11:00 - atualizado em 14 fev 2022, 12:01
Biscoitos, Piraquê, M. Dias Branco
Analistas veem potencial para revisões baixistas nas estimativas do consenso do mercado sobre a M. Dias Branco (Imagem: YouTube/M. Dias Branco)

O Santander (SANB11) iniciou a cobertura das ações da M. Dias Branco (MDIA3) com recomendação de “abaixo de mercado”, com preço-alvo de R$ 26 estimado para 2022. O papel é negociado na faixa de R$ 22.

De acordo com o banco, o papel, além de ser negociado com prêmio de aproximadamente 3% em relação ao EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) histórico de cinco anos, não existem catalisadores de curto prazo.

“Vemos pouco espaço para valorização das ações nos próximos 12 meses”, afirma o analista Rodrigo Almeida, em relatório divulgado na quinta-feira (14).

Analistas acham, inclusive, que há potencial para revisões baixistas nas estimativas do consenso do mercado, considerando o ambiente desafiador em relação a custos, o que afeta diretamente as margens, e um Ebitda mais fraco.

Em janeiro, o Itaú BBA chegou a rebaixar o preço-alvo da M. Dias Branco para R$ 27, com recomendação neutra. Para banco, os principais gargalos da empresa estão nos custos de produção elevados e na dificuldade de repassar os preços ao consumidor.

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A força da M. Dias Branco

Apesar das perspectivas mais desanimadoras, o Santander destaca a forte presença da M. Dias Branco nos segmentos de biscoitos e massas no Brasil. A companhia detém, respectivamente, 31% e 29% de participação no mercado doméstico.

Além disso, completa o Santander, a companhia também possui sólida posição financeira, abrindo caminho para movimentos de M&A (fusões e aquisições).

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