Destaques da Bolsa

LWSA (LWSA3) salta 4% com dados da Black Friday e recupera parte do tombo

04 dez 2024, 12:29 - atualizado em 04 dez 2024, 18:32
locaweb lwsa
Ações da LWSA sobem mais de 4% e disputam a liderança do Ibovespa com crescimento das vendas na Black Friday (Imagem: Facebook/Locaweb)

A LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, interrompeu a sequência de baixas no Ibovespa (IBOV) com os dados positivos da Black Friday. Em reação, as ações da companhia saltam mais de 4% e figuram entre as maiores altas do principal índice da bolsa brasileira nesta quarta-feira (4). 

LWSA3 fechou o pregão com avanço de 4,58%, a R$ 3,65. Na máxima do dia, os papéis avançaram 8,02%, a R$ 3,77. Acompanhe o Tempo Real. 



A companhia registrou um aumento de 25,1% em seu volume de GVM (volume bruto de mercadoria) de lojas próprias e do marketplace no período de Black Friday. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 21,7% nas vendas. 

Segundo a antiga Locaweb, o aumento foi observado especialmente com a antecipação de ofertas ao longo do mês de novembro. Os dados foram divulgados ontem (4). 

Apesar dos números positivos da Black Friday e do avanço hoje, os papéis da companhia recuam mais de 38% no ano. Nos últimos cinco pregões, LWSA tombou cerca de 22% com o rebaixamento de recomendação para as ações pelo Citi, de compra para neutra/alto risco. 

O que os analistas dizem? 

Para o Itaú BBA, os números da LWSA na Black Friday foram positivos — e levaram a uma revisão das estimativas. 

“Considerando a relevância do mês de novembro para as vendas totais, o crescimento de 22% na base anual do GMV em novembro sugere risco de alta para nossas estimativas atuais de GMV do 4T24”, escreveu a equipe liderada pelo analista Thiago Alves Kapulskis, em relatório. 

Agora, o banco prevê um crescimento de 17% do GMV no quatro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. 

O Itaú BBA manteve a recomendação neutra para as ações, mas considera que há uma “assimetria positiva para o valuation atual”. Segundo o banco, “a LWSA está praticamente tocando o pior cenário, na nossa visão”. 

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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