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LWSA (LWSA3) volta a cair e acumula tombo de 20% desde o rebaixamento do Citi

02 dez 2024, 13:31 - atualizado em 02 dez 2024, 18:41
locaweb lwsa
LWSA lidera as perdas do Ibovespa pela 4ª sessão consecutiva com revisão negativa do Citi para a companhia e o setor, em meio à desaceleração e altas taxas de juros (Imagem: Facebook/Locaweb)

As ações da LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, empregaram a quarta baixa consecutiva e figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa (IBOV) desde a abertura das negociações nesta segunda-feira (2). 

LWSA3 recuou 4,28%, a R$ 3,58. Mais cedo, os papéis chegaram a cair 6,95% (R$ 3,48), na mínima do dia. Acompanhe o Tempo Real. 

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O que derruba LWSA?

A forte queda dos papéis LWSA tiveram início na última quarta-feira (27), com rebaixamento de recomendação para as ações pelo Citi, de compra para neutra/alto risco. O banco também cortou o preço-alvo de R$ 6,90 para R$ 4,90. Desde então, as ações acumulam queda de 20,3%. 

No ano, a companhia cai quase 40% na bolsa brasileira.

Segundo os analistas do Citi, a revisão leva em consideração os resultados da companhia no terceiro trimestre.

A antiga Locaweb reportou lucro líquido de R$ 16,9 milhões entre julho e setembro, um crescimento de 336,4% comparado ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido ajustado ficou em R$ 37 milhões, alta de 52,7%.

Também há o fator macroeconômico. “Acreditamos que a desaceleração e a falta de gatilhos podem não ser um bom presságio, dados os múltiplos ainda elevados que vemos para o segmento [de softwares], especialmente dada a grande mudança nas expectativas para as taxas de juros”, escreveram os analistas Gabriel Gusan e Amon Shirazi, em relatório. 

Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.