Lula vs. Bolsonaro: Distância no 2º turno cai de 18 para 12 pontos em duas semanas, diz FSB/BTG
A liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na corrida eleitoral, já não é tão confortável. Em apenas duas semanas, a distância que o separa do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), caiu de 18 para 12 pontos nas pesquisas de intenção de votos do segundo turno.
É o que mostra o levantamento da FSB, feito a pedido do BTG Pactual (BPAC11) e divulgado nesta segunda-feira (8). Se o segundo turno fosse hoje, Lula venceria com 51% dos votos, contra 39% de Bolsonaro. Em 25 de julho, contudo, o petista tinha 54% das intenções, ante 36% de Bolsonaro.
Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois principais nomes da corrida presidencial oscilaram fora da margem, indicando uma perda concreta de apoio de Lula e uma reação de Bolsonaro.
Ainda segundo a FSB/BTG, 8% declararam que não votariam em nenhum deles, e 2% estão indecisos.
O encurtamento da distância entre o ex-presidente e o atual está em linha com o detectado pela pesquisa nas intenções de voto para o primeiro turno.
Na resposta estimulada, quando os entrevistados são expostos a um cartão com os nomes dos candidatos, Lula oscilou de 40% para 38% entre os dias 25 de julho e 08 de agosto. Já Bolsonaro subiu de 30% para 31%.
Lula vs. Bolsonaro: Quem capta mais eleitores dos rivais no 2º turno
A pesquisa também quis saber o que fariam os eleitores que, no primeiro turno, declararam voto em outros candidatos. Simone Tebet (MDB) é quem mais forneceria, proporcionalmente, votos para Lula, já que 55% de seus eleitores votariam no petista, se ela não passasse para a segunda etapa da eleição.
Em seguida, e mais importante, 44% dos eleitores de Ciro Gomes votariam no ex-sindicalista, se o ex-governador do Ceará não fosse para o segundo turno.
Já Bolsonaro captaria menos apoio dos eleitores de Tebet (10% disseram que votariam nele no segundo turno) e de Ciro (27%).
Por fim, 35% da base de Tebet afirmou que não votaria nem em Lula, nem em Bolsonaro. Entre os eleitores de Ciro, 25% fariam o mesmo.
A pesquisa da FSB/BTG foi realizada entre os dias 05 e 07 de agosto, e ouviu 2 mil eleitores por telefone.