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Lula volta com Minha Casa, Minha Vida e construtoras de baixa renda agradecem

14 fev 2023, 12:48 - atualizado em 14 fev 2023, 12:48
MRV
Ações de construtoras do segmento de baixa renda sobem com mudanças do Minha Casa, Minha Vida, que volta hoje (Imagem: MRV/Divulgação)

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) está de volta a partir desta terça-feira (14) e as ações de empresas de construção civil, principalmente, do segmento de baixa renda têm alta forte na bolsa brasileira.

Por volta das 12h35 (de Brasília), a MRV (MRVE3) tinha uma das maiores altas do índice Ibovespa, com ganhos perto de 1%, enquanto a construtora Tenda (TEND3) avançava mais de 6%.

Lula volta com Minha Casa, Minha Vida

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará no fim da tarde em Santo Amaro, no interior da Bahia, para a entrega de dois conjuntos habitacionais de 684 apartamentos. As obras ficaram abandonadas por alguns anos e precisaram ser reformadas.

A entrega de casas no estado baiano e em outras cidades do país, simultaneamente, marca a volta do Minha Casa, Minha Vida, que foi rebatizado em 2020 no governo de Jair Bolsonaro para Casa Verde e Amarela (CVA). Hoje, ao todo, serão entregues 2,7 mil unidades habitacionais em nove municípios em seis estados.

Mudanças no Minha Casa, Minha Vida

Algumas mudanças do MCMV foram anunciadas ontem pelo Planalto, que retorna com a proposta de destinar 50% das unidades financiadas ou subsidiadas para a faixa 1, destinado às famílias com renda bruta de até R$ 2.640, de R$ 1.800 anteriormente. Os subsídios nessa faixa variam entre 85% e 95%.

A meta do governo Lula, até o fim do mandado em 2026, é contratar 2 milhões de moradias. O programa está sob controle do Ministério das Cidades e conta com financiamento da Caixa.

A previsão é que o teto atual do valor do imóvel na faixa 1, de R$ 96 mil, seja ampliado. Apesar de não ter interesse de atuar nessa faixa de renda, a ações da MRV ainda assim operam em alta.

O governo federal também pretende retomar neste ano obras de 37,5 mil unidades habitacionais que estão paradas. Segundo levantamento, 170 mil unidades não foram concluídas pelos governos anteriores, sendo que 80% das obras foram contratadas entre 2012 e 2014.

*Com Reuters e Agência Brasil

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