Lula vai bloquear a poupança? Se você ainda insiste nesse investimento, seu dinheiro pode estar indo para o ralo
Se existe um evento político que ficou marcado na memória de grande parte da população brasileira foi o confisco da poupança, feito pelo então presidente Fernando Collor nos anos 1990. Não é para menos: imagine, do dia para a noite, praticamente todo o dinheiro “sumir” da sua conta? Foi o que aconteceu e deixou muita gente em pânico.
E é claro que, até hoje, há quem guarde consigo o receio de que uma medida parecida seja tomada por outro presidente do país.
Recentemente, viralizou nas “correntes” de WhatsApp a imagem de uma suposta publicação feita em rede social por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à presidência, em que ele dizia que faria o confisco da poupança da população por seis meses, em 2023. Em troca disso, conseguiria manter a distribuição do Auxílio Brasil a seus beneficiários.
Sites que fazem a checagem de informações já deram o veredito de que a suposta publicação do candidato nunca existiu. A imagem, propagada em redes sociais de conversa, não passou de uma fake news. E, além disso, até o momento nem Lula e nem Bolsonaro fizeram alguma declaração a respeito dessa possibilidade de confisco.
No entanto, é claro que isso foi suficiente para deixar muita gente “de cabelo em pé”. Será mesmo que, para que milhões de brasileiros possam continuar recebendo o auxílio criado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), será preciso que mais brasileiros ainda tenham suas poupanças confiscadas e percam as tão suadas economias?
O que eu tenho a dizer aqui é que: sim, deixar parte de seu patrimônio na poupança pode fazer você perder dinheiro. E eu te explico o porquê.
QUERO SABER POR QUE A POUPANÇA ME FAZ PERDER DINHEIRO, AO INVÉS DE GANHAR
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Imagine que você comprou um carro por R$ 30 mil mas, no dia seguinte, se arrependeu e deseja revendê-lo. Existem duas pessoas interessadas em comprá-lo e a primeira que conversa com você oferece R$ 32 mil em troca do carro. Você acha que está fazendo um bom negócio e imediatamente aceita a oferta, sem nem conversar com a segunda pessoa.
Você ganhou R$ 2 mil, certo? No entanto, você não sabia que o segundo interessado, com quem você nem conversou, estava disposto a pagar R$ 35 mil pelo mesmo carro. Ou seja: você lucrou R$ 2 mil mas, ao mesmo tempo, deixou de ganhar outros R$ 3 mil a mais.
É exatamente isso que acontece quando qualquer brasileiro ainda insiste em investir seu dinheiro na caderneta de poupança.
E isso não acontece com pouca gente, não: segundo o Raio-X do Investidor, uma pesquisa divulgada recentemente pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a poupança segue sendo a opção preferida dos brasileiros na hora de investir – em 2021, ela foi a aplicação escolhida por 23% da população.
É claro que isso está muito relacionado a um baixo apetite ao risco que os brasileiros ainda nutrem na hora de investir e, também, à realidade atual da economia no país. Afinal, com o endividamento da população e os altos preços dos produtos e serviços que vemos atualmente, a preocupação principal de muita gente tem sido proteger o patrimônio.
No entanto, isso não significa que a poupança seja a melhor escolha para quem deseja deixar parte de seu dinheiro guardado e rendendo. E isso acontece por uma razão simples: o baixíssimo rendimento que a caderneta gera ao investidor.
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Hoje, a poupança está pagando uma rentabilidade de 6,17% ao ano mais TR (Taxa Referencial). Ao mesmo tempo, outras opções de investimentos de baixo risco e com segurança atestada pagam cerca de 10% ao ano ou mais ao investidor.
Isso mesmo: são aplicações com o mesmo grau de risco e segurança da poupança, mas que geram quase o dobro do lucro anual que a caderneta oferece.
Parece até mentira, eu sei, mas foi por isso que os jornalistas do Seu Dinheiro, um dos principais portais de notícias de economia e finanças do Brasil, prepararam um material completo e que detalha 4 opções de investimentos melhores que a poupança para você investir seu dinheiro.
Não pense que é papo furado. Alguns desses investimentos, por exemplo, têm rendimentos que acompanham de perto a CDI ou a Selic, que é a taxa básica de juros, além de serem títulos emitidos pelo governo ou por bancos gigantes, o que traz segurança para os ativos.
E se, ainda assim, você se preocupar com a possibilidade de tomar calote – o que é raro quando falamos nesses investimentos –, saiba que o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) traz cobertura contra esse prejuízo para quem investe em alguns dos ativos que apresentamos aqui.
Não precisa se preocupar: você não tem que pagar nada para conhecer os 4 investimentos dos quais estou falando. É só clicar aqui e logo, logo o guia completo de como fugir da poupança estará disponível no seu e-mail. Não perca esta oportunidade.