Lula vai bater martelo sobre destino da maior petroquímica da América Latina; entenda
A Braskem (BRKM5) tem três propostas para compra da parte da Novonor, a antiga Odebrecht, na maior petroquímica da América Latina. Os interessados na fatia da companhia são: Unipar, J&F e Apollo/Adnoc.
No entanto, há um consenso entre a Petrobras (PETR3; PETR4) — sócia da Novonor no negócio — e os ofertantes de que o presidente Lula (PT) é quem vai definir o futuro da Braskem, de acordo com colunista dO’Globo, Lauro Jardim.
O presidente deve decidir se a estatal vai exercer o direito de preferência e ficar com 100% da companhia, ou para qual dos três grupos vender.
Atualmente, a Novonor detém 50,1% do capital votante da petroquímica, enquanto a Petrobras tem 47%.
As propostas
Na semana passada, a holding J&F entrou na briga pela Braskem e fez uma proposta de R$ 10 bilhões pela fatia da Novonor. Em 2022, a empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista já tinha mostrado interesse pela petroquímica.
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Antes disso, a Unipar (UNIP6) também já havia oferecido R$ 10 bilhões pela fatia da Braskem. Após a oferta a J&F, a companhia afirmou aos bancos que não deve aumentar a proposta.
As primeiras a demostrarem interesse pela Novonor foram a Apollo e a Adnoc. O fundo de private equity norte-americano e a estatal de Abu Dhabi se propuseram a pagar R$ 47,00 por ação da petroquímica brasileira.
Diferente dos demais, esses potenciais compradores se comprometem a formalizar oferta por 100% dos papéis da Braskem.