Política

Lula tem mais aprovação que Bolsonaro, mas perde para si mesmo em mandatos anteriores

16 maio 2023, 14:00 - atualizado em 16 maio 2023, 14:00
Lula
De acordo com a pesquisa, cerca de 43,1% dos entrevistados avaliam o governo Lula de forma positiva, contra 24,6% que o veem de maneira negativa. (Imagem: Flickr/ LulaOficial/Ricardo Stuckert/PR)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é avaliado positivamente por um percentual maior do que em qualquer momento da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas fica abaixo da aprovação registrada no início de seus mandatos anteriores, mostrou nesta terça-feira pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

De acordo com a pesquisa, cerca de 43,1% dos entrevistados avaliam o governo Lula de forma positiva, contra 24,6% que o veem de maneira negativa. O percentual dos que têm uma avaliação regular do governo é de 28,3%.

A marca supera os números alcançados em todos os levantamentos realizados pela CNT durante o governo Bolsonaro, que atingiu seu melhor percentual de avaliação positiva em outubro de 2020, quando chegou a 41%.

No entanto, o terceiro mandato de Lula tem uma avaliação positiva inferior à registrada nos primeiros meses de suas duas passagens anteriores pela Presidência — 45% no início de 2003 e 50% no começo de 2007.

A aprovação pessoal de Lula é de 57%, mesma marca alcançada por Bolsonaro nos primeiros meses de seu governo. Já a desaprovação do presidente é de 35%, ao passo que os que não sabem ou não responderam são 8%.

De acordo com a pesquisa, 46,5% avaliam que o governo Lula está sendo melhor do que a gestão liderada por Bolsonaro, ao passo que 26,7% entendem que está sendo pior e 22% que está sendo igual.

Redes e Ucrânia

Sobre a discussão em relação ao projeto de regulamentação das plataformas de redes sociais, 51% dos entrevistados pensam que as redes devem ser regulamentados pelo Estado, contra 38% que afirmam que tal medida não é necessária.

Na política externa, cerca de 41% acreditam que o Brasil deve se posicionar de forma neutra sobre a guerra na Ucrânia, com 33,3% afirmando que o país não deveria se posicionar. Um percentual menor entende que o país deveria escolher um lado, com 12,1% defendendo que o Brasil deveria apoiar os ucranianos e 2% apoiando um alinhamento aos russos.

A pesquisa ocorreu entre os dias 11 e 14 de maio e contou com 2002 participantes de forma presencial. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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