Lula pode defender taxação dos ‘super ricos’ em evento internacional; confira a agenda desta quinta (13)

A semana continua sendo de notícias que não param de movimentar o mercado, que ainda sente os efeitos de um dia turbulento para o Ibovespa (IBOV).

Esta quinta-feira (13), entretanto, continua trazendo dados importantes para a economia global. A bola da vez continua com os Estados Unidos (EUA), que divulga os pedidos semanais por seguro-desemprego e o PPI de maio.

Olhando para a agenda política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua em sua viagem à Europa, chegando em Genebra para participar da 112ª Conferência Internacional do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o Itamaraty, ele será o orador inicial e foi convidado para ser copresidente.

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Segundo o Palácio do Planalto, o evento tratará “do enfrentamento das desigualdades sociais, da concretização de direitos trabalhistas integrados a direitos humanos, da expansão da capacidade e acesso aos meios produtivos e da promoção do trabalho decente”. Entre as pautas, o presidente deverá defender a taxação de grandes fortunas, o combate à fome e condições decentes de trabalho.

Até a manhã de hoje, a agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não apresentava eventos. Ontem, Haddad esteve no centro das questões envolvendo a Medida Provisória (MP) que restringe a compensação de créditos do PIS/Cofins, devolvida ao presidente por Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

A apelidada “MP do fim do mundo” mostra questões como o isolamento de Haddad na defesa de pautas de interesse do Executivo, que utilizaria a MP para aumentar a arrecadação federal em até R$ 29,2 bilhões.

Confira a agenda do presidente Lula desta quinta-feira (13)

Economia

Após uma quarta-feira intensa, com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) mostrando um arrefecimento da inflação dos EUA, o dia posterior permanece sendo monitorado.

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Hoje, é divulgado o Índice de Preços ao Produtor (PPI, em inglês). Na leitura de maio, o núcleo do índice, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, apresentou aumento de 0,4%.

Enquanto isso, no Brasil, a expectativa é para a divulgação das vendas no varejo de abril. O setor é um dos que vêm movimentando os noticiários, enquanto varejistas nacionais brigam por maiores taxações a empresas internacionais.

Segundo o Investing.com, é esperada uma queda no acumulado anual, passando de 5,7% para 3,4%.

Confira a agenda econômica desta quinta-feira (13)