Lula exibe todo seu brutal poder: o poder das ideias muito erradas
Por Renato Santiago*
Em 1992 o economista norte-americano John Brian Taylor, de Stanford, propôs uma fórmula para ajudar os bancos centrais a estabelecerem suas políticas monetárias. A equação, que ficou conhecida como a regra de Taylor, relaciona a taxa de juros de curto prazo à inflação real, à meta de inflação, ao PIB e taxa de desemprego (veja abaixo).
Poderia ter se tornado apenas mais uma tese acadêmica ignorada pelo mercado, mas não foi o caso. A regra de Taylor é tão útil que o economista já foi considerado um dos mais influentes do mundo pela Bloomberg e um possível futuro ganhador de um Nobel de economia pela Reuters.
Seu modelo, inclusive, já está embutido no terminal de informações da própria Bloomberg, o mais usado pelos tomadores de risco e de decisões do mercado financeiro.
E o que essa fórmula diz sobre o juro atual do Brasil?
Regra de Taylor na tela da Bloomberg
A equação está descrita nas duas últimas linhas, na parte inferior da tela. Como você pode perceber pela bandeira no canto superior esquerdo, são os dados atuais brasileiros. A conclusão, no canto inferior esquerdo, é a de que a taxa de juros poderia estar já em 11% ao ano, 2,75 pontos percentuais menor que os 13,75% praticados hoje.
Mas por que isso não acontece?
Em poucas palavras, por que o governo Lula não para de…
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*Renato Santiago é cofundador do Market Makers.