Na pele: Felipe Neto foi alvo de ataques nas redes sociais por se opor a Bolsonaro e apoiar Lula (Imagem: Divulgação/ Ricardo Stuckert)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou um grupo de trabalho para combater o discurso de ódio nas redes sociais. O grupo será presidido por Manuela D´Ávila, candidata a vice na chapa de Fernando Haddad em 2018, quando substituiu Lula na corrida presidencial. Outro destaque é o do youtuber Felipe Neto.
Segundo informações da imprensa, o grupo será composto por 29 integrantes, sendo cinco representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, ao qual o grupo estará subordinado, e 24 representantes da sociedade civil.
A portaria que cria o grupo de trabalho foi assinada pelo ministro da Cidadania, Silvio Almeida, e publicada nesta quarta-feira (22) no Diário Oficial da União. Os integrantes da comissão não serão remunerados.
O grupo terá prazo de 180 dias, prorrogáveis, para traçar estratégias de combate ao discurso de ódio nas redes sociais. As propostas serão apresentadas ao Ministério da Cidadania.
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Felipe Neto participa de conferência da Unesco
Além de Manuela e Felipe Neto, outro nome que ganhou destaque pelos ataques que sofreu do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus simpatizantes é o da jornalista Patrícia Campos Mello.
Felipe Neto encontra-se, nesta semana, em Paris, onde participa da conferência Internet for Trust, organizada pela Unesco para traçar as linhas gerais para a regulamentação das plataformas digitais.
I want to thank @UNESCO for the incredible opportunity to speak at the “Internet for Trust” convention.
Como se sabe, o discurso de ódio encontrou um terreno fértil nas redes, e as grandes companhias do setor são cada vez mais pressionadas a adotar medidas para combatê-lo. Parte dos políticos e da sociedade civil já defende a criação de regras que essas mídias deveriam seguir.
