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Lula embarca para China no dia 11 e tem compromissos em Xangai e Pequim até 14 de abril

01 abr 2023, 18:11 - atualizado em 01 abr 2023, 18:21
Lula deve anunciar no início desta semana embarque para a China no dia 11 de abril, um dia após celebrar os primeiros cem dias de mandato (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve confirmar no início desta semana o embarque para a China no próximo dia 11 de abril. A viagem deve acontecer um dia após comemorar os primeiros cem dias de mandato. O anúncio oficial deve ser feito entre segunda-feira (3) e terça-feira (4). 

No entanto, segundo apuração do Money Times, a previsão de chegada da comitiva do governo federal no país asiático é no dia 13 deste mês. Os compromissos oficiais têm início já nesta data e se estendem até o dia 14. Portanto, será uma visita mais curta.

Além disso, a expectativa é de uma delegação menor. Ao contrário dos 200 participantes que estavam previstos na viagem, originalmente, Lula deve ter a companhia de menos de dez ministros e outros 20 parlamentares, bem como da equipe de apoio. 

Lula reúne-se com Dilma, depois Xi

Aliás, Lula deve iniciar a agenda oficial em Xangai, onde fica a sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). A ex-presidente Dilma Rousseff já assumiu o cargo à frente do chamado “banco dos Brics”, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

Depois, no dia 14 acontece o encontro do presidente com o líder chinês Xi Jinping, em Pequim. Na ocasião, serão assinados cerca de 20 acordos bilaterais. Entre eles, o que permitirá transações bilaterais entre os dois países sem passar pelo dólar

Também são esperados as assinaturas de contratos nas áreas de comércio, investimentos, tecnologia espacial e turismo. Esses acordos entre Brasil e China foram ventilados ao final de março. 

Na ocasião, a agenda empresarial teve continuidade no país asiático, apesar do adiamento da viagem de Lula devido ao diagnóstico de pneumonia. Portanto, a ideia é “retomar de onde parou”.

Porém, agora, a agenda ganha uma dimensão mais política. Com isso, assuntos bilaterais, como pandemia e combate a mudanças climáticas, se misturam à agenda global, que tem como destaque a guerra na Ucrânia.

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