Lula e inflação são foco do Ibovespa (IBOV) nesta quarta (26); índice busca fôlego na abertura
O Ibovespa (IBOV) busca fôlego nesta quarta-feira (26), depois de fechar em baixa de 0,70% no último pregão. Por volta das 10h05, o índice tinha leve alta de 0,03%, aos 103.247 pontos. No mesmo horário, os indicadores acionários futuros em Nova York operavam em alta.
Os investidores domésticos dividem a atenção entre o calendário corporativo, o momento macroeconômico e os comentários políticos.
No Ibovespa, a Vale (VALE3) divulga o balanço do 1T23 nesta quarta, enquanto a Gol (GOLL4) e a WEG (WEGE3) já publicaram seus demonstrativos contábeis antes da abertura do pregão.
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Inflação
O mercado digere o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, e subiu 0,57% em abril, desacelerando-se em relação a alta de 0,69% apurada em março. O resultado veio abaixo da mediana projetada pelo mercado, de 0,61%.
O resultado permite que a prévia da inflação fique dentro do teto da meta do Banco Central para 2023, de 4,75%, e intensifica as apostas de que a autoridade monetária pode cortar a taxa Selic mais cedo do que o esperado.
Na próxima semana, o mercado vai acompanhar a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A próxima decisão não deve trazer mudanças, mas sim sinalizar os planos do Banco Central.
Do outro lado do Atlântico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Madrid, onde assinou três acordos bilaterais com a Espanha e voltou a se posicionar contra as privatizações. Em seu discurso, ele disse é que necessários fazer parcerias com empresários.
Já nos Estados Unidos, a temporada de resultados assume o centro do palco, com os números das big techs dando suporte às bolsas de Nova York nesta manhã, ao mesmo tempo em que os riscos de recessão calibram as apostas para o Federal Reserve na semana que vem.
*Com Juliana Américo e Olívia Bulla