Política

Lula diz que governo voltará a construir navios nos estaleiros do RJ

06 fev 2023, 18:05 - atualizado em 06 fev 2023, 18:05
Lula
“Vamos voltar a construir navios nos estaleiros do Rio de Janeiro e retomar os investimentos na indústria de óleo e gás”, afirmou o presidente da República (Imagem: REUTERS/Mariana Greif)

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou na tarde desta segunda-feira, 6, que o governo federal vai retomar os investimentos na indústria naval e de óleo e gás do Rio de Janeiro.

Ao lado do prefeito da capital carioca, Eduardo Paes (PSD), e do governador Cláudio Castro (PL), na inauguração do Super Centro de Saúde Carioca, o petista criticou a gestão na saúde durante a pandemia de covid-19 do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Vamos voltar a construir navios nos estaleiros do Rio de Janeiro e retomar os investimentos na indústria de óleo e gás”, afirmou o presidente da República.

Lula criticou a gestão de Bolsonaro na área da Saúde. O presidente disse que “nunca imaginou que um presidente fosse capaz de mentir sobre os benefícios da vacina”. “Tivemos nos últimos tempos a maior campanha de negacionismo contra as vacinas”, disse.

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Vaias a Castro

O governador do Rio, Cláudio Castro, foi vaiado ao ser anunciado como um dos convidados para a inauguração. Aliado de Bolsonaro durante o período eleitoral, Castro ressaltou a “maturidade” para se trabalhar pelo Estado.

“Temos demonstrado maturidade no Rio de Janeiro para trabalharmos juntos. Essa maturidade de entendermos que juntos temos a missão de olhar para esse povo. Não existe a pessoa na perspectiva do Estado, município ou União”, afirmou Castro.

O prefeito Eduardo Paes saiu em defesa de Castro: “Independente de crença política, vocês não sabem a satisfação de ter o presidente da Republica visitando o RJ. A campanha eleitoral passou, mas temos que registrar algumas coisas. Não tivemos aliança eleitoral, mas temos que destacar que o governador Cláudio Castro tem sido um enorme parceiro. Nunca se deixou contaminar pela política baixa”, disse.