Lula cobra menos volatilidade no preço da gasolina, após reajuste da Petrobras (PETR4), diz jornal
Luiz Inácio Lula da Silva teria cobrado previsibilidade e menos volatilidade na política de preços da Petrobras (PETR3; PETR4), segundo informações da CNN. O presidente teria concordado com o recente aumento nos valores dos combustíveis, uma vez que estavam desfasados, mas defendeu cautela.
A estatal anunciou no começo desta semana uma alta de R$ 0,20 na gasolina e de R$ 3,10 no gás de cozinha para as distribuidoras. Trata-se do primeiro reajuste do ano, que entrou em vigor na terça-feira (9).
Para Lula, os anúncios tanto de alta quanto de baixa devem ser realizado com um certo espaçamento.
A ideia do presidente, segundo um de seus auxiliares, é observar se trata-se de uma desafasagem transitória ou permanente antes de repassá-la para os consumidores. Lula quer evitar a “volatilidade permanente” observada no governo de Jair Bolsonaro (PL).
O reajuste da Petrobras
O reajuste anunciado esta semana é a primeira vez este ano que a Petrobras eleva os preços para a gasolina e o gás de cozinha, enquanto o mercado apontava uma defasagem dos preços. Esse é também a primeira alteração feita durante a gestão da presidente da estatal, Magda Chambriard.
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O último ajuste da gasolina ocorreu em 21 de outubro de 2023, uma redução, e o último aumento foi em 16 de agosto de 2023. Quanto ao gás de cozinha, os últimos ajustes ocorreram em 17 de março de 2023 e 1º de julho do mesmo ano, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11 de março de 2022.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C, de acordo com a estatal.