Lula cita ‘melhor Plano Safra possível’ e diz que responsabilidade fiscal será seguida à risca

Durante o lançamento oficial do Plano Safra 24/25, para agricultura familiar, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou os esforços do Governo para constituição do novo Plano Agrícola e Pecuário.

Foram destinados R$ 85,7 bilhões para a agricultura familiar, incremento de 10,3%, com R$ 76 bilhões, para o crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

“Esse é um Plano Safra exuberante, pode não ser tudo que nós precisamos, mas foi o melhor que a gente pôde fazer. O programa foi feito de forma coletiva, com participação de diversos setores do Governo. Temos aproximadamente 4,6 milhões de propriedades com menos de 100 hectares, temos muito pequenos produtores com juros de 0,5% ao ano.

Para ele, é preciso que a imprensa, os deputados, senadores e produtores ajudem a fiscalizar o programa, “porque muita gente que deve liberar os recursos não está aqui. Precisamos garantir que tudo que foi prometido seja cumprido”.

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O presidente ressaltou que é necessário incentivar a produção de alimentos. “Se plantarmos mais, não vamos ver inflação de alimentos, não podemos ver escassez de produtos. Precisamos ter um excesso de produção, e que o produtor de pepino, por exemplo, tenha garantia de preço mínimo. O Governo está acostumado a lidar com ‘pepinos’, não queremos que os produtores tenham prejuízos”, completou.

No fim da cerimônia, Lula disse que quanto maior o acesso aos recursos, maior será a produção de alimentos, assim como os valores do próximo Plano Safra. “Aqui nesse governo, a gente aplica o que é necessário, mas não jogamos dinheiro fora. Responsabilidade fiscal não é uma palavra, mas um compromisso que será mantido a risca”.

Somados aos 76 bilhões do Pronaf, totalizam os R$ 85,7 bilhões do Plano Safra para agricultura familiar os seguintes recursos:

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• Garantia-Safra: R$ 1 bilhão
• Compras públicas: R$ 2,4 bilhões
• ProAgro Mais: R$ 5,9 bilhões
• Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater): R$ 307 milhões
• Ecoforte: R$ 100 milhões