Luiz Rogé: A melhor oportunidade na renda fixa hoje
Por Luiz Rogé, da Empiricus Research
O Felipe Miranda me perguntou onde estariam as melhores oportunidades na renda fixa hoje. A pergunta não tem uma resposta fácil e simples porque, ao mesmo tempo que 2018 foi um ano difícil para a renda fixa, ele também proporcionou muitas oportunidades.
O ano começou com muito otimismo para a economia, tanto em termos de expectativas de crescimento econômico quanto de comportamento favorável para o câmbio e para as taxas de juros. No entanto, esse sentimento inicial acabou por ser revertido e se transformou em apreensão e incerteza.
A economia não decolou. A cotação do dólar saiu de 3,15 reais em março e chegou a atingir 4,20 reais em meados de setembro. Naquele momento, a despeito da taxa Selic estar em sua mínima histórica, de 6,50 por cento ao ano, os mercados de juros e câmbio viviam o pico do estresse. As taxas de juros para vários vencimentos que, em conjunto, formam a curva de juros da economia, projetavam uma taxa de cerca de 13 por cento ao ano frente a 10,50 por cento no início de janeiro.
A única variável econômica que não extrapolou seu comportamento ao longo do ano foi a taxa de inflação. Também pudera, com a economia indo ladeira abaixo, escoltada por um exército de desempregados da ordem de 12 milhões de pessoas, nem reza brava iria resolver.
O Felipe Miranda me perguntou onde estariam as melhores oportunidades na renda fixa hoje. A pergunta não tem uma resposta fácil e simples porque, ao mesmo tempo que 2018 foi um ano difícil para a renda fixa, ele também proporcionou muitas oportunidades.
O ano começou com muito otimismo para a economia, tanto em termos de expectativas de crescimento econômico quanto de comportamento favorável para o câmbio e para as taxas de juros. No entanto, esse sentimento inicial acabou por ser revertido e se transformou em apreensão e incerteza.
A economia não decolou. A cotação do dólar saiu de 3,15 reais em março e chegou a atingir 4,20 reais em meados de setembro. Naquele momento, a despeito da taxa Selic estar em sua mínima histórica, de 6,50 por cento ao ano, os mercados de juros e câmbio viviam o pico do estresse. As taxas de juros para vários vencimentos que, em conjunto, formam a curva de juros da economia, projetavam uma taxa de cerca de 13 por cento ao ano frente a 10,50 por cento no início de janeiro.
A única variável econômica que não extrapolou seu comportamento ao longo do ano foi a taxa de inflação. Também pudera, com a economia indo ladeira abaixo, escoltada por um exército de desempregados da ordem de 12 milhões de pessoas, nem reza brava iria resolver.