Opinião

Luiz Rogé: A melhor oportunidade na renda fixa hoje

04 dez 2018, 11:46 - atualizado em 04 dez 2018, 11:46

Por Luiz Rogé, da Empiricus Research

O Felipe Miranda me perguntou onde estariam as melhores oportunidades na renda fixa hoje. A pergunta não tem uma resposta fácil e simples porque, ao mesmo tempo que 2018 foi um ano difícil para a renda fixa, ele também proporcionou muitas oportunidades.

O ano começou com muito otimismo para a economia, tanto em termos de expectativas de crescimento econômico quanto de comportamento favorável para o câmbio e para as taxas de juros. No entanto, esse sentimento inicial acabou por ser revertido e se transformou em apreensão e incerteza.

A economia não decolou. A cotação do dólar saiu de 3,15 reais em março e chegou a atingir 4,20 reais em meados de setembro. Naquele momento, a despeito da taxa Selic estar em sua mínima histórica, de 6,50 por cento ao ano, os mercados de juros e câmbio viviam o pico do estresse. As taxas de juros para vários vencimentos que, em conjunto, formam a curva de juros da economia, projetavam uma taxa de cerca de 13 por cento ao ano frente a 10,50 por cento no início de janeiro.

A única variável econômica que não extrapolou seu comportamento ao longo do ano foi a taxa de inflação. Também pudera, com a economia indo ladeira abaixo, escoltada por um exército de desempregados da ordem de 12 milhões de pessoas, nem reza brava iria resolver.

O Felipe Miranda me perguntou onde estariam as melhores oportunidades na renda fixa hoje. A pergunta não tem uma resposta fácil e simples porque, ao mesmo tempo que 2018 foi um ano difícil para a renda fixa, ele também proporcionou muitas oportunidades.

O ano começou com muito otimismo para a economia, tanto em termos de expectativas de crescimento econômico quanto de comportamento favorável para o câmbio e para as taxas de juros. No entanto, esse sentimento inicial acabou por ser revertido e se transformou em apreensão e incerteza.

A economia não decolou. A cotação do dólar saiu de 3,15 reais em março e chegou a atingir 4,20 reais em meados de setembro. Naquele momento, a despeito da taxa Selic estar em sua mínima histórica, de 6,50 por cento ao ano, os mercados de juros e câmbio viviam o pico do estresse. As taxas de juros para vários vencimentos que, em conjunto, formam a curva de juros da economia, projetavam uma taxa de cerca de 13 por cento ao ano frente a 10,50 por cento no início de janeiro.

A única variável econômica que não extrapolou seu comportamento ao longo do ano foi a taxa de inflação. Também pudera, com a economia indo ladeira abaixo, escoltada por um exército de desempregados da ordem de 12 milhões de pessoas, nem reza brava iria resolver.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar