Lucro líquido da WEG avança 7,7% no 1º tri e totaliza R$ 306,8 milhões
A fabricante de equipamento eletrônicos WEG (WEGE3) reportou nesta quarta-feira (24) um lucro líquido de R$ 306,8 milhões no primeiro trimestre de 2019, 7,7% maior quando comparado aos R$ 285,0 milhões registrados em igual período do ano anterior, segundo balanço da companhia enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A receita líquida da companhia cresceu 14,9%, totalizando R$ 2,9 bilhões nos primeiros três meses de 2019, contra R$ 2,551 bilhões vistos um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu de R$ 379,7 milhões para R$ 461,7 milhões na mesma base de comparação, alcançando avanço de 21,6%. Já a margem Ebitda aumentou em 0,8 ponto percentual, passando de 14,9% para 15,7%
Em relatório, a direção da empresa afirmou que o período foi positivo para o processo de recuperação do ambiente de negócios brasileiro. “Na área industrial, além dos investimentos em equipamentos de ciclo curto que continuam consistentes, observamos a retomada de algumas cotações de projetos de ciclo longo, ainda concentradas em indústrias específicas como as de papel e celulose, óleo e gás e mineração”, informou a WEG.
“Vale destacar que essa retomada deve acontecer de forma gradual, dependendo da confirmação da melhora do cenário econômico e do aumento da confiança do setor industrial brasileiro, os quais, segundo indicadores recentes, apresentaram leve retração em relação ao início do ano”, completa a empresa em comunicado.
A WEG totalizou R$ 91,8 milhões em investimentos no primeiro trimestre de 2019 para modernização e expansão da capacidade produtiva, máquinas e equipamentos, além de licenças de uso de softwares. Do total, 31% foi destinado às unidades produtivas no Brasil e 69% aos parques industriais e demais instalações no exterior.
No mercado externo, a WEG destacou o crescimento da receita em moedas locais que se manteve consistente, principalmente nas vendas de equipamentos de ciclo curto. “Novas oportunidades em projetos que demandam equipamentos de ciclo longo continuam aparecendo, especificamente nos segmentos de óleo e gás, papel e celulose, infraestrutura e mineração”, concluiu a empresa.